Informações ainda são superficiais, mas a ex-namorada do atirador está entre os óbitos. Ele chegou a fazer um refém no templo religioso antes da chegada da polícia

Por Redação

Um homem entrou em uma igreja evangélica da cidade de Paracatu, na Região Noroeste do estado, e disparou vários tiros de arma de fogo na noite desta terça-feira (21). O ato aconteceu na Igreja Batista Shalom, situada no Bairro Bela Vista. Ele foi identificado como Rudson Aragão Guimarães.

Até o momento, as informações são superficiais. Segundo o a Polícia Militar (PM), o suspeito foi até a casa da ex-namorada, onde também estava a mãe e a irmã dele. Lá, desferiu uma facada contra o pescoço da ex-companheira.

Depois, o atirador correu para o templo onde efetuou os disparos. Inicialmente, ele matou dois idosos com tiros na cabeça.

Instantes depois, pegou outra mulher como refém. A Polícia Militar (PM) chegou ao local da ocorrência e, neste momento, tentou negociar. Contudo, o homem matou a refém. No total, quatro pessoas foram mortas pelo atirador.

Diante da morte da refém, policiais militares atiraram contra a clávicula de Rudson. Ele foi socorrido para o hospital da cidade em estado grave e está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).  

De acordo com o porta-voz da Polícia Militar, major Flávio Santiago, policiais que estavam a patrulha próximo ao local evitaram um massacre maior. “Temos a informação de que ainda haviam 20 pessoas no local e ele estava com mais 6 munições intactas, se a PM não tivesse chegado a tempo, a situação seria muito pior.”

Conforme o Corpo de Bombeiros, o pastor da igreja sofreu um ferimento no tornozelo. Não há informações sobre o estado de saúde dele.

O atirador usou uma garrucha com capacidade para um tiro. A arma foi apreendida com seis munições não deflagradas.

Em depoimento ao Estado de Minas, um militar que frequentava a igreja informou que Hudson era frequentador do templo. Contudo, só ia esporadicamente aos cultos.

Segundo a PM, ele já teve problemas com drogas e teria deixado a igreja por este motivo. Segundo relatos de moradores de Paracatu, o homem reclamava de ouvir vozes. “Tudo indica que foi um surto (psicótico)”, afirmou o tenente-coronel Luiz Magalhães, do 45ª Batalhão de Polícia Militar de Paracatu.

Da Redação com informações do Estado de Minas

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