O poder das críticas está em nossa capacidade de usá-las como uma ferramenta para o crescimento e o desenvolvimento pessoal

Por Redação

As críticas desempenham um papel fundamental em nossas vidas, ajudando-nos a crescer, melhorar e evoluir. No entanto, nem todas as críticas são iguais. Existem críticas construtivas e destrutivas, e a maneira como respondemos a elas pode fazer toda a diferença em nosso desenvolvimento pessoal e profissional.

As críticas construtivas são aquelas que têm a intenção genuína de ajudar. Elas são formuladas de maneira respeitosa e direta, focando nos aspectos específicos que precisam ser aprimorados. As críticas construtivas geralmente vêm acompanhadas de sugestões ou alternativas para melhorar. São um valioso instrumento para o crescimento e a aprendizagem, pois nos fornecem insights sobre nossos pontos fracos e áreas que precisam de atenção. Quando recebemos críticas construtivas, é importante ouvir atentamente, considerar as sugestões e agradecer à pessoa que nos deu esse feedback valioso.

Por outro lado, as críticas destrutivas são aquelas que não têm a intenção de ajudar, mas sim de ferir, desencorajar ou depreciar. Elas costumam ser carregadas de emoções negativas, julgamentos pessoais e insultos. As críticas destrutivas não oferecem soluções ou orientações construtivas e, muitas vezes, são motivadas pela inveja, ressentimento ou simplesmente pela intenção de minar a confiança da pessoa que as recebe. Lidar com críticas destrutivas pode ser desafiador, mas é fundamental lembrar que essas críticas geralmente refletem mais sobre a pessoa que as faz do que sobre o alvo das críticas.

Entender a diferença entre críticas construtivas e destrutivas é essencial para nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Ao receber uma crítica, devemos avaliar sua intenção e conteúdo. Se for uma crítica construtiva, devemos abraçá-la como uma oportunidade de crescimento. Se for uma crítica destrutiva, podemos optar por ignorá-la, afastar-nos da negatividade ou, se necessário, confrontar a pessoa de forma respeitosa, buscando uma comunicação mais saudável.

Se a comunicação desempenha um papel essencial na construção de relacionamentos saudáveis, essa importância é intensificada ao fazer observações aos outros. Expressar opiniões sem descuidar da responsabilidade afetiva é complicado, mas é possível se você souber as diferenças entre críticas construtivas e destrutivas.

Como faço para tornar minha crítica construtiva?

A forma como uma crítica é entregue tem um impacto significativo sobre o destinatário, observa um artigo publicado no Journal of Management & Technology. Nesse sentido, recomenda-se fazer críticas e correções de forma empática e ponderada, com linguagem e postura que rejeitem a violência em todas as suas formas. Algumas dicas para conseguir isso são as seguintes:

  • Expresse como a situação faz você se sentir: isso ajudará a gerar empatia no destinatário.
  • Descreva o comportamento, não a personalidade do indivíduo: “Você está atrasado e isso me incomoda” em vez de “Você não é muito pontual”.
  • Reserve um tempo para retribuir a empatia: ouça e analise as circunstâncias do outro, pois elas são parte indivisível de sua forma de agir.
  • Reconheça sua parcela de responsabilidade: não se trata de ambos se sentirem culpados. Com a crítica construtiva, busca-se analisar que parte do resultado cabe a cada um dos envolvidos, de forma a aprimorar os resultados.
  • Peça soluções, mas pense em alguma você também: se o objetivo é comum, o caminho deve ser percorrido em equipe. Além disso, encontrar uma solução elaborada por ambas as partes é mais eficaz e gera confiança e cumprimento das medidas adotadas.
  • É importante que você equilibre a crítica com o reconhecimento de suas conquistas: principalmente se estiver lidando com uma pessoa sensível ou vulnerável, pois nem todos reagem da mesma forma. De acordo com um estudo publicado no British Journal of Psychology, esse equilíbrio tem impacto direto na motivação e no comprometimento.

Como lidar com críticas destrutivas?

Por mais que você tente motivar colegas e entes queridos a melhorar e tenha cuidado com sua responsabilidade emocional ao criticá-los, em algum momento você não verá essa ação recompensada. Muitas pessoas, às vezes inconscientemente, não reconhecem as diferenças entre críticas construtivas e destrutivas.

O que fazer, então, quando os comentários dos outros só visam prejudicá-lo? Aqui estão uma série de dicas para reorientar a situação:

  • Aprenda a reconhecer as diferenças entre as duas críticas: sem essa etapa anterior, os mal-entendidos estão garantidos.
  • Você não é responsável pelo desrespeito: raiva, conflito e falta de empatia estão um dentro do outro. É essa pessoa que deve lidar com isso, não você.
  • Treine sua assertividade: não adianta entrar no jogo do conflito que estão tentando começar com aquela crítica. Estabeleça limites e use estratégias para que você seja respeitado, como prorrogar a conversa ou gerar ideias alternativas ao que pressupõem sobre você.
  • Evite demonstrar sua raiva: embora isso pareça incoerente com a injustiça que você está vivenciando, expressar sua reação negativa apenas reforça sua má atitude (lembre-se de que a outra pessoa procura feri-lo). A indiferença é a melhor resposta até que você receba um tratamento decente.

Conhecendo as diferenças entre crítica construtiva e destrutiva, você poderá desenvolver estratégias para fazê-las com empatia e recebê-las de forma assertiva. Por isso, não hesite em dedicar um pouco do seu desenvolvimento pessoal a isso.

Siga o Agenda Capital no Instagram>https://www.instagram.com/agendacapitaloficial/

Da Redação do Agenda Capital e a Mente Maravilhosa

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here