A discussão em torno da contratação das Organizações (OSs) pelo governo do Distrito federal, para gerir a rede pública de saúde no DF, a cada dia ganha novos capítulos.
O distrital Ricardo Vale (PT-DF), está confiante de que a Proposta de Emenda à Lei Orgânica do DF (PELO-43-2016), de sua autoria, seja aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Esta proposta impede a contração das Organizações Sociais para Saúde do DF.
Segundo o deputado, os servidores da Saúde e a população em geral estão fazendo uma pressão importante para que o distrital Robério Negreiros apresente seu voto na próxima reunião da CCJ. “É legitima a reivindicação dos setores organizados contra as OSs. O que é ruim para eles precisa ser levado em consideração pela Câmara Legislativa”, afirma Ricardo vale.
As entidades de classe ligadas à saúde estão fazendo uma grande campanha nas redes sociais para que a proposta seja colocada em votação na próxima terça-feira. Na pauta da CCJ não consta essa discussão. Existe uma possibilidade de que a deputada Sandra Faraj (SD-DF), presidente dessa comissão, que é terminativa, coloque em votação na extra pauta.
“Não são as OSs que vão melhorar o SUS no DF. O governo precisa investir em concursos públicos, conter o desperdício, melhorar a gestão da saúde e investigar as denúncias de corrupção na Secretaria de Saúde”, declarou Ricardo Vale.
O deputado Chico Leite deu parecer contrário à “PELO” apresentada por Ricardo Vale, ao projeto que proíbe a contratação das OSs na Saúde do DF.
Para aprovação da proposta e envio para votação no Plenário da Casa, a proposta necessita de 3 votos favoráveis. Agora é acompanhar como votará os distritais Robério Negreiros e Sandra Faraj.
Da Redação com informações da CLDF
Não precisamos de OSS para gerir a saúde o que precisamos é de compromisso por parte do governo em manter os pagamentos dos fornecedores, dar condições de trabalho e retornar os servidores cedidos para outros órgãos ou em cargos de chefias.
Boa Ricardo Vale! É preciso combater primeiro o desperdício e melhorar a gestão, enquanto estados estão rompendo contratos, pois o modelo fracassou, o DF insiste em implementa lo com o aval silencioso do presidente do CSDF.