Palácio do Buriti, Brasília/DF. Foto: Agenda Capital

Por Delmo Menezes

Faltando menos de 10 meses para as eleições de 2018 no Distrito Federal, ainda não se sabe quem serão de fato os candidatos que irão concorrer ao Buriti. Pesquisas com pouca credibilidade começam a aparecer por todos os lados, colocando nomes até certo ponto desconhecidos do eleitorado brasiliense, e com chances remotas de sucesso.

Na turma de centro-direita todos querem ser cabeça de chapa, e até o momento os encontros e desencontros (almoços, cafés) não conseguiram baixar o ego dos pré-candidatos. Na galera de centro-esquerda, temos visto o atual chefe do Executivo, Rodrigo Rollemberg (PSB), melhorar a cada dia sua performance, costurando aqui e ali, e aproveitando de forma inteligente, a falta de união da direita. Já o pessoal da esquerda ainda não definiu quem será o candidato. Alguns nomes até surgiram, como o de Wasny de Roure (PT), sem contudo empolgar o eleitorado.

O senador Cristovam Buarque (PPS), já não é visto no meio político como “puxador de votos”. Perdeu grande parte dos seguidores da esquerda, e não consegue trazer para junto de si, um grupo político de peso. Ele tem mantido conversas com o presidente da Câmara Legislativa do DF, deputado Joe Valle (PDT), sem contudo meter medo em seus adversários, como em outras épocas.

O ex-deputado Jofran Frejat, que poderá sair do PR para não ficar como coadjuvante de Arruda, poderá ser este um fator relevante, que mudará todo cenário colocado até o momento. Frejat recebeu convites de alguns partidos políticos e deverá se decidir até o início de 2018. Em conversas reservadas, alguns caciques políticos querem uma definição do candidato. De acordo com estas lideranças, a falta de uma posição mais contundente do ex-secretário de saúde, tem provocado um “racha” em setores da direita.

Após a absolvição pelo TSE do ex vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), o nome tem sido colocado novamente de volta ao páreo na disputa pelo Palácio do Buriti. Filippelli é um articulador hábil e conhece como poucos a classe política. Ele tem retomado as conversas de bastidores, e muitos pré-candidatos voltaram a frequentar a casa do presidente do PMDB-DF.

Uma chapa que começa a despontar neste cenário, é a de Frejat, Filippelli, Rodovalho e Izalci. Falta definição do cabeça de chapa, porém as conversas estão bem adiantadas. Poderão integrar este “chapão”, a ex-deputada Eliana Pedrosa o ex-deputado Alírio Neto (PTB) e o deputado federal Alberto Fraga (DEM).

Em outro cenário, Ronaldo Fonseca (PROS), poderá fazer a diferença em qualquer composição. Fonseca é ficha limpa e traz consigo a força do eleitorado evangélico que representa quase 40% da população do DF. O parlamentar está no seu segundo mandato, e tem sido um político influente dentro da Câmara Federal.

O certo é que o cenário ainda está muito sombrio, e muita água poderá rolar por debaixo desta ponte. Façam suas apostas, o jogo começou!

O saudoso político Magalhães Pinto dizia: “Política é igual uma nuvem. Você olha ela está de um jeito. Olha de novo e já mudou”.

Da Redação do Agenda Capital

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