A Justiça de Mato Grosso determinou o bloqueio de bens do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e de outras oito pessoas. Entre elas o ex-governador Silval Barbosa, preso desde 2015, e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Sérgio Ricardo de Almeida.

O grupo é acusado de comprar uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas. De acordo com o Ministério Público Estadual, a cadeira foi comprada por R$ 4 milhões para o ex-deputado estadual Sérgio Ricardo, em 2009.

Para o Ministério Público, o recurso foi arrecadado por meio de um esquema de desvio de dinheiro público. Na época, Blairo era governador e Silval, vice, e teriam envolvimento no caso.

O Tribunal de Contas disse que não foi notificado da decisão.

Já Sérgio Ricardo afirmou, por nota, que recebeu com surpresa, uma vez que o pedido de afastamento da mesma natureza havia sido negado em 2014 por outra magistrada da mesma vara e pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Sérgio Ricardo disse também que não praticou qualquer ilícito e que a indicação para a cadeira de conselheiro seguiu os trâmites legais. E que vai recorrer assim que tomar conhecimento formal da decisão.

Por meio de nota, o ministro Blairo Maggi afirmou que, no ano passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinou o arquivamento de todas as acusações que pesavam contra ele na operação conhecida como Ararat. E que foi surpreendido pela decisão em processo que deriva da mesma operação.

Da Redação com informações da Ag. Brasil

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