Jofran Frejat. Foto: Agenda Capital

Tudo indica, e não há a menor dúvida disso, que a política de definições já está a todo vapor em Brasília

Por Poliglota

Depois da criação do grupo denominado “Madalenas arrependidas” (PPS, PSD, PDT, PRB, PSC, PRP, PHS e Podemos) pelo federal Alberto Fraga (DEM-DF), naufragado semana passada com menos uma semana de existência e com o objetivo de ser a oposição da oposição e o “Chá da tarde” na residência de Fraga essa semana, as conjecturas políticas efervesceram em apenas quatro dias.

Só hoje foram duas notícias de mexer coma cabeça do eleitorado brasiliense. A primeira da desistência do ex-presidente da OAB, Ibaneis Rocha (MDB), de concorrer ao Palácio do Buriti e apoiar Jofran Frejat, e a segunda a falta de transparência do mesmo MDB em não ratificar a informação de seu então candidato.

O que se questiona é: Estratégia, receio ou falta de apoio?

Bom, para quem conhece a natureza estrategista e articuladora de Tadeu Filippelli (Presidente do MDB) não resta a menor dúvida de que ele jamais jogaria as cartas na mesa se não tivesse certeza da vitória. Só um completo ignorante político não perceberia que os 30% de Frejat são índices praticamente irreversíveis dentro do atual cenário político do DF. Crescer ainda mais é a tendência natural, principalmente diante de indecisões e brigas de egos numa direita que se aparenta completamente torta. Porém, só aparenta.

Uma coisa, porém, é inquestionável dentro da direita: Existe um “pacto” de que o apoiado e/ou escolhido será aquele que em março, período estimado por eles, estiver mais bem colocado nas pesquisas, apesar de muitos correligionários e simpatizantes tentarem desconstruir esse acordo. A questão é que com o pouco que se foi divulgado até o momento, o “Efeito Frejat” dificilmente se dissipará, pois a voz que tem ecoado e alavancado o seu nome é nada mais nada menos do que a VOZ DO POVO… e esse é soberano!

O blog conversou com o pré-candidato Jofran Frejat acerca do chá da tarde na residência do também pré-candidato Alberto Fraga essa semana. A dúvida girou em torno da suposta imposição de Frejat sobre seu nome ao cargo majoritário, numa reunião onde estavam presentes, além dele e Fraga, Alírio Neto, Izalci, Paulo Octávio e Tadeu Filippelli.

Segundo Frejat, mesmo sabendo o resultado de uma pesquisa, não divulgada, realizada entre os dias 1º a 21 de janeiro desse ano pelo Instituto Exata, onde seu nome figura com 30% de preferência do eleitorado, o médico e pré-candidato a governador do DF demonstrou humildade e afirmou categoricamente que seu maior objetivo será agregar nomes importantes, compromissados com Brasília e sua população e com o propósito de reverter a imagem negativa que se tem hoje da capital do país fruto de (des)governos incompetentes do passado.

“A história, por si só, me credencia a ser julgado pela população de Brasília acerca de minhas ações e posições, e eu não só aceito como faço questão. Minha idade e meu compromisso com a verdade jamais me permitiriam forjar meu caráter num tema de tamanha importância e com decisões que podem mudar todo o rumo de nossa Brasília, buscando para mim algo que iria de encontro com a palavra de um homem, a moralidade e a ética”, afirmou Frejat.

A verdade é que a linha férrea está pronta e os maquinistas nos seus postos aguardando o sinal de partida. No entanto, apenas uma coisa se questiona: Será que essa linha férrea está pronta para aguentar uma “Maria Fumaça sem força” ou um “Trem Bala” que tem o nome do velho e experiente Jofran Frejat capaz de derrotar Rollemberg?.

Da Redação com informações do Blog do Poliglota

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here