Letícia Sousa Curado, desapareceu na sexta-feira (23/08). Foto: Divulgação

A jovem estava desaparecida desde a manhã de sexta-feira (23/8), quando saiu para trabalhar. Um cozinheiro está preso suspeito de envolvimento no crime. Ele nega

Por Redação

Após a prisão do cozinheiro desempregado Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos, a Polícia Civil encontrou o corpo da advogada Letícia Sousa Curado Melo, 26 anos, funcionária do Ministério da Educação (MEC). O corpo dela foi encontrado na tarde desta segunda (26/8). Ela estava desaparecida desde a manhã de sexta-feira (23/8), quando saiu para trabalhar, por volta das 7h30, do bairro Arapoanga, em Planaltina, onde vivia com o filho de 3 anos e o marido. A notícia foi confirmada a a reportagem pelo marido dela.

Por volta de 15h30, o pai e o marido de Letícia chegaram chorando na 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), escoltados por policiais. Quando a reportagem se aproximou, eles pediram “agora não, gente. Agora não”. O irmão chegou em seguida, também desesperado. Do lado de fora da unidade policial é possível ouvir os gritos. Menos de 10 minutos depois, uma equipe de investigadores deixou a delegacia com fita zebrada, a mesma usada para isolar locais de crime.

A polícia prendeu um cozinheiro de 41 anos, apontado como suspeito de envolvimento no sumiço de Letícia. Segundo os investigadores, imagens de segurança mostram o momento em que a jovem entrou no carro dele. Dentro do veículo, foram encontrados uma bolsa, um relógio e objetos escolares. A família confirmou que os itens pertencem à jovem, segundo o delegado-chefe da 31ª Delegacia de Polícia de Planaltina, Fabrício Augusto Machado.

À polícia, no entanto, o homem nega que tenha praticado o crime. Aos jornalistas que estavam na delegacia, ele disse ter confiança de que tudo será esclarecido. Segundo os investigadores, o cozinheiro não tem antecedentes criminais. É casado e pai de uma adolescente de 16 anos.

Comoção 

O desaparecimento de Letícia mobilizou o Distrito Federal.

Na tarde desta segunda-feira (26/08/2019), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)/subseção Planaltina, Dalton Ribeiro Neves, lamentou a morte da advogada e disse que a entidade pretende atuar como assistente de acusação no julgamento do caso. “Quando soubemos do desaparecimento, mobilizamos todos os grupos de advogados do Distrito Federal e decidimos acompanhar de perto as investigações do caso. Viemos aqui para conversar com o delegado Fabrício e nos solidarizar com a família da Letícia. Infelizmente, o desfecho foi este, mas estaremos à disposição dos familiares para o que for preciso”, ressaltou.

Da Redação com informações do Correio

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here