Desenha-se um cenário bastante sombrio na economia, provocado principalmente pela crise política, onde a ideologia impera sobre as pessoas menos esclarecidas.
Estamos vivendo um turbilhão de escândalos políticos, onde a corrupção tem sido instalada em todos os níveis da sociedade. É uma praga que precisa ser extirpada da sociedade. De quem é a culpa? A corrupção tem sempre dois lados. Um corrompendo e outro sendo corrompido.
A globalização da economia trouxe novos desafios a sociedade. Os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. A concorrência é feroz e desleal. A tecnologia procura aliviar os fatores de produção, isto é, através das novas tecnologias procura-se produzir mais com menos, a fim de fugir um pouco da crise, e manter seus negócios funcionando.
As mudanças são constantes e com isso as crises se espalham de várias maneiras. No antigo Cânon Sagrado (Bíblia), já se falava dos falsos profetas, dos líderes corruptos e dos desobedientes Judeus, a viver uma vida autêntica. Assim como nos dias de hoje, naquela época, já se pregava contra a injustiça, a opressão aos camponeses e aos juízes que se vendiam facilmente. “Qualquer semelhança com os dias de hoje, não é mera coincidência”.
A crise de integridade está arraigada no País, desde os tempos do Brasil Colônia. Ela está presente na prática da justiça, na política, na liderança, no convívio familiar e nas amizades.
Nem todo mundo leva a sério a crise que está instalada em toda a sua amplitude, e do caos que, eventualmente, se aproxima. Os indicadores econômicos nos mostram um panorama bastante desolador para os próximos anos, e os que não pensam assim, são subvertidos pela ganância do poder de domínio de uns tantos sobre todos.
As novas formas de vida da população, produto de uma sociedade altamente consumista, virada para o prazer fácil e imediato, torna o ser humano cada vez mais egoísta e distante dos outros, importando apenas o bem-estar pessoal, pouco se importando pela necessidade do próximo, que é, afinal, a nossa razão de existir.
Em uma sociedade que está enferma como a nossa, se não houver uma verdadeira consciência social e se as regras do jogo democrático não mudarem, caminharemos para um futuro de grande inquietação, onde as gerações futuras pagarão um preço ainda maior.
No fundo, a inquietude moral de nosso tempo já é o advento de uma nova esperança. O mal que impera já é vitória da misericórdia e da verdade.
Da Redação do Agenda Capital
Em tempos de dificuldades avassaladoras como esta ainda há esperança?
Nossa sociedade está contaminada com a coisa politica, vendem seu voto a preço de banana trocam por algumas migalhas depois passam 4 anos se queixando. No período da eleição um novo surto de amnésia toma conta das pessoas. Um dia após a abertura das urnas, parece que nada mudou ou quase nada. Então reclamar do quê? Mais 4 anos de amargura? Não amigos, a culpa não é dos políticos. Sem o voto do povo eles não estariam lá a não ser que aquelas urnas eletrônicas sejam burladas, Fato este que nunca me convencerão de que não ocorra…..