Foto: Sílvio Abdon/CLDF

A declaração foi feita pelo distrital da CLDF por ocasião da celebração de 33 anos do Sinpol-DF, que reivindica valorização aos policiais civis.

Por Redação

A Câmara Legislativa celebrou os 33 anos do Sindicato dos Policiais Civis da Polícia Civil do Distrito Federal (Sinpol-DF) em sessão solene no plenário da Casa na tarde desta sexta-feira (26), transmitida ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e pelo Youtube. O autor da homenagem, deputado Claudio Abrantes (PDT), cumprimentou a instituição pelos serviços em defesa da Polícia Civil do DF (PCDF). “É um sindicato de luta, marcado na história por ações inteligentes e capazes, que, de forma contundente, ajudou a transformar nossa categoria numa das mais reconhecidas do País”, afirmou Abrantes, que integra a corporação.

O parlamentar salientou a atuação da PCDF “não apenas ao longo de sua história honrosa, mas sobretudo nos últimos tempos, quando a Polícia Civil, mesmo com baixo efetivo e defasem salarial absurda, bate recordes na apuração de crimes e tem índices de aproveitamento de solução de homicídios superiores a qualquer polícia do País”, pontuou, ao argumentar que “a PCDF precisa ser valorizada e reconhecida”.

No cenário de celebração, o distrital destacou a importância dos policiais em atuação, “a essência da instituição”, e seus defensores. Nesse sentido, ele fez um reconhecimento especial ao ex-governador Joaquim Roriz (1936-2018), “uma das personalidades políticas que mais lutou pela Polícia Civil”, e agradeceu a presença de seus familiares na solenidade. A viúva do ex-governador, Weslian Roriz, relembrou o “carinho” de Roriz pela corporação.

Ao relatar as lutas pela categoria no Congresso Nacional, os deputados federais Celina Leão (PP-DF) e Luís Miranda (DEM-DF) destacaram o plano de saúde para os policiais civis, vetado pelo presidente Bolsonaro. “Precisamos dar o que é justo para os policiais civis”, argumentou Celina, que disse acreditar na derrubada do veto por aquela Casa. Miranda, por sua vez, descreveu as dificuldades para conquistar o aumento de “míseros 8%” para a categoria.

Reconhecimento e valorização

Ao agradecer a homenagem, o presidente do Sinpol-DF, Alex Galvão, lembrou os mais de 60 policiais que faleceram no último ano, muitos deles em decorrência da Covid-19. Ele reivindicou “reconhecimento e valorização” para a categoria.

Segundo Galvão, embora haja defasagem de 55% no quadro de pessoal, a PCDF detém o maior índice de solução de homicídios no País, com 92%. Como resultado da sobrecarga de trabalho, os policiais adoecem cada dia mais, descreveu, ao elencar ansiedade, insônia e depressão. O presidente pleiteou também recomposição salarial para a categoria em virtude da “missão gigante” dos policiais.

Galvão citou nominalmente policiais que se destacaram em suas áreas de atuação na PCDF. Em reconhecimento, o deputado Abrantes entregou-lhes medalhas e moções de louvor, e prestou homenagem póstuma ao policial Renato de Oliveira Souza.

Com Ag. CLDF (Franci Moraes)

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