
O governo Lula pagou bilhões em emendas parlamentares para tentar aprovar um pacote de medidas de ajuste fiscal. O objetivo é reduzir gastos e equilibrar as contas públicas.
Por Redação
O governo liberou bilhões em emendas individuais e de bancada, incluindo as chamadas “emendas Pix”, que permitem transferências diretas para estados e municípios. Há um impasse sobre o pagamento das emendas de comissão, com o governo querendo pagar no final do ano e os parlamentares pressionando por liberações imediatas.
Apesar do pagamento, o Congresso ainda pressiona por mais recursos, especialmente as emendas de comissão, herdeiras do orçamento secreto. O pacote de medidas inclui cortes no salário mínimo, mudanças no Bolsa Família e no BPC, além de gatilhos para o arcabouço fiscal.
O STF exigiu mais transparência nas emendas, mas permitiu uma exceção para os pagamentos de 2024. As negociações entre governo e Congresso são intensas, com o presidente da Câmara, Arthur Lira, prometendo votar o pacote, mas deputados desconfiam. Deputados estão insatisfeitos com a forma como Lira conduz as negociações e com a falta de transparência nas emendas
O governo está utilizando recursos públicos para garantir a aprovação de medidas impopulares, como cortes em programas sociais. O Congresso, por sua vez, busca maximizar os benefícios para seus aliados, o que gera um ambiente de negociações intensas e marcadas pela falta de transparência. A população, nesse cenário, fica à margem das decisões que afetam diretamente seus direitos e o futuro do país.
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Da Redação do Agenda Capital