Por Redação*
O presidente Jair Bolsonaro comunicou o ministro da Justiça, Sergio Moro, nesta quinta-feira (23), que vai trocar o diretor-geral da Polícia Federal, hoje ocupado por Maurício Valeixo. O presidente informou ao ministro que uma mudança deve ocorrer nos próximos dias. O atual diretor-geral é o homem de confiança do ex-juiz da Lava Jato. Desde o ano passado, Bolsonaro ameaçou trocar o comando de PF. O presidente quer ter controle sobre a atuação da PF.
Três nomes são cotados para o posto. O secretário de Segurança Pública, do Distrito Federal, Anderson Torres; o diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagen; e o diretor do Departamento Penitenciário (Depen), Fabiano Bordignon.
Moro está condicionando sua permanência no cargo à influência na indicação do sucessor da PF. Bordignon é o nome mais próximo a ele. Ramagen agrada a ala militar e Torres é praticamente um desafeto de Moro, muito crítico a sua atuação na área de segurança pública.
Uma fonte do Palácio do Planalto assegura que Moro não pediu demissão, mas coloca como imprevisível a chance de ele ficar ou não. Também garante que Anderson Torres não deve ser o sucessor de Valeixo na PF.
No Ministério da Justiça, a avaliação é a de que se Moro sair, haverá uma debandada de outros auxiliares que chegaram com ele na pasta em janeiro de 2019.
Com informações da CNN e Agenda Capital