Manisfestação 7 de setembro na Esplanada dos Mimnistérios. Foto: Reprodução.

O presidente afirmou, sem citar nomes, que existe um ministro específico do STF “paralisando a nossa nação”

Por Redação

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na manhã desta terça-feira (7/9), em discurso na Esplanada dos Ministérios durante ato convocado por ele para este 7 de setembro, que o Poder Judiciário “pode sofrer aquilo que não queremos”. Sem citar nomes ou exatamente o que seria feito, afirmou que existe um ministro específico “paralisando a nação”.

“Juramos respeitar a nossa Constituição. O ministro específico do STF perdeu as condições mínimas de continuar dentro daquele tribunal. Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica continue paralisando a nossa nação. Não podemos aceitar. Ou esse poder [Judiciário] pode sofrer aquilo que nos não queremos. Sabemos o valor de cada poder da República”, falou.

Foto: Reprodução

Bolsonaro também afirmou que o Executivo não aceitará mais as medidas impostas pelo por governadores e prefeitos, autorizados pelo Poder Judiciário. “Creio que o momento chegou”, afirmou ele, interrompido por gritos dos apoiadores.

“Alguns governadores e prefeitos simplesmente ignoraram dispositivos funcionais, como os incisos do artigo 5º da Constituição. Muitos foram obrigados a ficar em casa. Perderam o direito de ir e ver, do trabalho e de ir a um templo […]”, falou.

“Temos em nossa bandeira escrito ordem e progresso. Não queremos ruptura, não queremos brigar com poder nenhum. Não podemos admitir que uma pessoa coloque em risco a nossa liberdade. Eu jurei um dia, juntamente com o Mourão, dar a nossa vida pela pátria”, finalizou.

Ex-presidente Fernando Collor de Melo participou do evento de 7 de setembro. Foto: Reprodução

Antes, o presidente sobrevoou Brasília em um helicóptero militar, acompanhado de ministros do governo e de um dos filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Ele acenou para os manifestantes enquanto a aeronave passava pela Praça dos Três Poderes e pela Esplanada dos Ministérios.

Mais cedo, no primeiro discurso do dia, durante hasteamento da bandeira, Bolsonaro falou que não admitirá que “outras pessoas joguem fora das quatro linhas” da Constituição.

“Vou continuar jogando dentro das quatro linhas, mas a partir de agora não admito que outras pessoas, uma ou duas, joguem fora das quatro linhas. A regra do jogo é uma só: respeito à nossa Constituição, liberdade de opinião e sempre tendo a nossa Constituição, que é a vontade popular, acima de todos”, disse o chefe do Executivo brasileiro durante live aberta em rede social.

Com Metrópoles

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