O primeiro-ministro britânico Boris Johnson, durante pronunciamento à imprensa sobre coronavírus, em Londres — Foto: Andrew Parsons/10 Downing Street via AP

Novas regras de confinamento devem entrar em vigor nesta quinta-feira (5). Bares e serviços não essenciais serão fechados, mas escolas seguem recebendo estudantes. De acordo com o governo, nova onda de contaminações pode ser duas vezes pior que a primeira.

Por Redação

Neste sábado (31), o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou as novas medidas de lockdown para o Reino Unido. Para conter o acelerado avanço da segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus no país, as novas regras de confinamento passam a valer a partir da meia-noite de quinta-feira (5) até dia 2 de dezembro.

Boris Johnson afirmou que o crescimento no número diário de novos casos de Covid-19 é maior do que o pior cenário previsto e que, sem uma ação imediata, há risco de sobrecarga total do sistema de saúde britânico e que o número de mortes pode ser superior a mil por dia.

O conselheiro para assuntos científicos do Reino Unido, Patrick Vallance, disse que a quantidade de mortes durante a onda do coronavírus no inverno pode ser duas vezes maior que a primeira onda, na primavera.

Neste sábado, o Reino Unido se tornou o nono país a ultrapassar a marca de 1 milhão de casos de Covid-19. São mais de 20 mil novos casos diários, em média.

Parlamento vota quarta-feira

Johnson informou ainda que o pacote de medidas será enviado ao parlamento na segunda-feira e a expectativa do governo é que seja votado na quarta.

A duração do novo lockdown, embora prevista para se encerrar no começo de dezembro, pode ser estendida diante de um eventual agravamento da pandemia no país. A reabertura, prevista para iniciar em 2 de dezembro, deverá ser feita etapa por etapa.

As instituições de ensino, contudo, seguem abertas. “As escolas são o melhor lugar para as crianças. Não podemos deixar o vírus prejudicar o futuro delas”, disse Johnson.

O governo britânico também anunciou a retomada do programa de subsídio salarial para garantir que os trabalhadores que não trabalham durante o lockdown recebam 80% de seu pagamento – será válido, a princípio, por apenas um mês. “Será um período muito difícil para as empresas”, afirmou Johnson.

De acordo com o primeiro-ministro, a decisão dura do governo visa garantir que famílias possam estar juntas no Natal. “Estou otimista”, concluiu.

Com informações do G1

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