Presidente Jair Bolsonaro e Carlos Decotelli. Foto: Reprodução

Seu nome foi divulgado nesta quinta nas redes sociais do presidente

Por Redação*

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou o ex-presidente do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) Carlos Decotelli, 67, para ser ministro da Educação.

“Informo a nomeação do Professor Carlos Alberto Decotelli da Silva para o cargo de Ministro da Educação. – Decotelli é bacaharel em Ciências Econômicas pela UERJ, Mestre pela FGV, Doutor pela Universidade de Rosário, Argentina e Pós-Doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha”, disse o presidente.

Decotelli, oficial da reserva da Marinha, vai suceder Abraham Weintraub, que foi demitido da pasta na semana passada após uma série de desgastes com o STF (Supremo Tribunal Federal).

É o primeiro ministro negro do governo Bolsonaro.

O nome de Decotelli foi indicado pela cúpula militar, uma sugestão dos almirantes do governo. Ele também contou com o apoio do ministro da Economia, Paulo Guedes, com quem atuou no passado no IBMEC (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais).

Ele foi escolhido em um contraponto à defesa do grupo ideológico por um nome olavista para a função que tivesse afinidade com Weintraub.

O novo auxiliar atuou na equipe do presidente durante a transição de governo. Com a nomeação, ele será o 11º ministro militar do atual governo.

Decotelli é considerado de perfil conciliador e moderado por pessoas próximas. Ele comandou o FNDE de fevereiro de 2019 até agosto do ano passado.

A nomeação, nas palavras de auxiliares presidenciais, foi um aceno do presidente a um discurso de pacificação. Desde a semana passada, após perder apoio nas redes sociais, Bolsonaro moderou o tom e começou a fazer gestos de aproximação ao Legislativo e ao Judiciário.​

A pouca experiência política dele, contudo, é vista com ressalvas por deputados bolsonaristas. Segundo eles, Decotteli tem pouca interlocução, por exemplo, junto à frente parlamentar da educação.

No meio educacional, ele é relativamente bem visto por não ser olavista, mas é também criticado por não ter jogo de cintura no universo político, o que pode trazer dificuldades para além da burocracia do ministério​

Mais cedo, Bolsonaro comunicou Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, de que ele estava fora do páreo nesta quinta-feira (25). O secretário se reuniu ao menos duas vezes com o presidente.

Um dos motivos que levaram o secretário a desidratar na bolsa de apostas foi o fato de ele ter sido um dos doadores da campanha de João Doria (PSDB-SP) ao governo de São Paulo em 2018.

*Com informações da Folha

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