De acordo com o autor do PL, deputado José Gomes, as mulheres submetidas ao acompanhamento psicológico obtêm ganhos significativos

O projeto foi aprovado com emenda modificativa da relatora, deputada Arlete Sampaio (PT), a fim de garantir o acesso ao serviço na rede pública.

Por Redação

A proposta de assistência psicológica às mulheres mastectomizadas foi aprovada por unanimidade pela Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da Câmara Legislativa na tarde desta segunda-feira (14). O autor do Projeto de Lei 2.297/2021, deputado José Gomes (PTB), destaca que a mastectomia é uma cirurgia mutiladora que visa remover todo o tumor visível, sendo um dos métodos mais utilizados para o tratamento do câncer de mama. Contudo, como consequência dessa técnica, podem ocorrer prejuízos de ordem física, emocional e social. 

Gomes enumera que, “na ordem física, podem ocorrer infecções e há limitação nos movimentos dos braços e ombros; o emocional fica abalado, circundado de sentimentos negativos em relação à doença; no campo social, a mulher encontra dificuldade em decorrência do sentimento de vergonha, escondendo a mutilação, tristeza, isolamento social”.

Ainda segundo o parlamentar, as mulheres com câncer de mama, incluindo as que passaram pela experiência da mastectomia, submetidas ao acompanhamento psicológico obtêm ganhos significativos, como melhora no estado geral de saúde e na qualidade de vida.

O projeto foi aprovado com emenda modificativa da relatora, deputada Arlete Sampaio (PT), a fim de garantir o acesso ao serviço na rede pública, independentemente do local onde tenha sido realizada a cirurgia, se na rede pública ou privada.  

Com a participação dos deputados Leandro Grass (Rede), Arlete Sampaio, Guarda Jânio (PROS) e Maria Antônia (Solidariedade), a reunião de hoje foi transmitida ao vivo pela TV Câmara Distrital (canal 9.3) e Youtube.

Franci Moraes – Agência CLDF

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