Manifestante protestam em frente o Plenário da CLDF. Foto: Reprodução

Por Coluna Eixo Capital

Levou mais de 40 dias para que a Câmara Legislativa do DF (CLDF) indicasse os nomes que comporiam a CPI do Feminicídio, e a comissão sofreu um abalo antes mesmo de que as primeiras ações fossem feitas. As denúncias de violência doméstica contra o distrital Hermeto (MDB), um dos cinco titulares do grupo, e a decisão da Justiça de impedi-lo de se aproximar da ex-mulher com base na Lei da Maria Penha colam uma imagem negativa à CPI que, na prática, nem começou.

O parlamentar que é da base governista nega as acusações e se diz vítima de armadilha política e pessoal. A pressão para que Hermeto deixe a CPI será grande. Além de tudo, a iniciativa dos distritais nunca foi bem vista pelo Palácio do Buriti, que avalia a ação como ineficaz. Agora, para virar o jogo, o trabalho dos deputados da CPI precisará ser muito maior.

“Não saio”

Mesmo diante da repercussão das acusações, Hermeto garante que não deixará a CPI. “Não saio da CPI. Nunca cometi violência contra mulheres. Isso seria um atestado de culpa, e eu não tenho culpa. Sempre protegi as mulheres”, disse ontem, ao Correio. Movimentos femininos, no entanto, planejam manifestações contra a participação do deputado na CPI para a próxima sessão da Câmara Legislativa, na terça-feira.

Com informações do Correio

1 COMENTÁRIO

  1. Ele não pode participar da cpi…onde ele é acusado por derespeito e violência contra a mulher…sou mulher e tenho 3 filhas mulheres não aprovamos esse tipo de comportamento…..se ele não sai às mulheres vão tira ele.

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