Atacante marcou nos acréscimos da primeira etapa, após expulsão de Pedro Henrique, e Rubro-Negro carioca supera Athletico na decisão de Guayaquil

Por Redação 

O Flamengo precisou de apenas alguns minutos no 1º tempo para resolver o jogo contra o Athletico-PR e se sagrar tricampeão da Copa Libertadores, na tarde deste sábado (29/10), no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guyaquil, no Equador, após vitória por 1 x 0. 

Após um começo de jogo truncado, no qual o Furacão até conseguiu criar as melhores oportunidades, todo o plano de Luiz Felipe Scolari veio abaixo após a expulsão boba de Pedro Henrique, que levou dois amarelos em 16 minutos.

O gol Rubro-Negro foi marcado por Gabigol, logo após a expulsão de Pedro Henrique. Com o tento, o camisa 9 do Flamengo se tornou o maior artilheiro brasileiro em Libertadores, igualando a marca de Luizão, com 29 gols. Além disso, ele chega a 12 gols marcados em 13 finais disputadas.

O jogo

Nos primeiros minutos do duelo, nenhuma equipe realmente conseguiu impor seu estilo de jogo. O Flamengo, apesar de ter mais posse, não encontrava as linhas de passe, bem fechadas pelo Furacão, e apostava em bolas longas e infrutíferas. Dessa forma, pressionando, o Athletico-PR criou as melhores oportunidades da partida. Em uma delas, após um escanteio, Alex Santana dominou praticamente na pequena área e acertou um voleio, por cima do travessão.

Aos 19, o Flamengo sofreu um duro golpe. A exemplo do que aconteceu na final passada da Libertadores, em Montevidéu, contra o Palmeiras, Filipe Luís sentiu novamente e não teve condições de continuar, dando lugar a Ayrton Lucas. Em termos de jogo, o duelo continuou truncado.

O jogo que estava morno, ganhou um pouco de emoção aos 42 minutos. Pedro Henrique acertou um carrinho em Ayrton Lucas e recebeu o segundo cartão amarelo, sendo expulso.

Com um a menos em campo, o Athletico-PR não demorou a se mostrar vulnerável e, aos 48, após cruzamento certeiro de Éverton Ribeiro, Gabigol marcou e abriu o placar no Estádio Monumental.

1º tempo

O jogo foi ruim na primeira etapa. Foram poucas oportunidades claras e marcação muito forte dos dois lados.

Com postura mais agressiva do que das partidas anteriores contra o Flamengo, o Athletico conseguiu duas boas chances antes dos 15 minutos, em chute cruzado de Vitinho em falha de David Luiz e depois em voleio dentro da área, por cima, em finalização de Alex Santana.

A primeira tentativa do Flamengo veio em saída rápida de Rodinei pelo meio e chute travado pela defesa paranaense. Bento fez a defesa. Mas aos poucos, a cara do primeiro tempo mudava, depois de muitas tentativas lado a lado de lançamentos longos nas costas dos laterais – foi assim que Léo Pereira criou algumas jogadas pela esquerda no Flamengo.

Aos 27 minutos, Pedro Henrique, que marcava muito bem Pedro, deu entrada mais dura em Gabigol, de costas para o gol. Levou cartão amarelo. Naquele momento, Filipe Luís já havia deixado o campo para a entrada de Ayrton Lucas, jogador mais veloz e que vai ao fundo.

Foi numa escapada dessas que o lateral deu um tapa na frente, Pedro Henrique chegou atrasado e foi expulso pelo segundo cartão amarelo, aos 42 minutos – logo em seguida da advertência que Alex Santana recebeu.

O gol do Flamengo saiu em bonita jogada de Everton Ribeiro, que tabelou com Rodinei, foi ao fundo e cruzou de perna direita. Gabigol só escorou. Foi o seu quarto gol em três finais de Libertadores pelo Flamengo. São 29 no ranking histórico da Libertadores, empatando com o ex-atacante Luisão.

2º tempo

Como era de se esperar, o Flamengo, com um a mais, passou a ter mais volume de jogo e tocar a bola mais próximo da área adversária. O Athletico-PR pouco ofereceu de resistência, se mantendo acuado em seu próprio campo.

Em uma das raras oportunidades em que o Athletico-PR conseguia recuperar a bola e chegar ao ataque, Terans chutou da lateral e Cannobio caiu após disputa com Airton Lucas, reclamando de possível pênalti.

Nos minutos finais, o Furacão tentou uma blitz contra o Rubro-Negro, que recuou mais as suas linhas. As tentativas da equipe de Felipão, no entanto, se resumiram a bolas jogadas na áream

A atuação foi longe de ser brilhante, mas, organizado, o time carioca sustentou a vantagem diante de um valente Athletico, que tentou como podia o empate, mas não conseguiu. Felipão lançou mão de suas principais opções ofensivas no banco e abriu mão de um volante. No entanto, não era o dia do treinador nem dos paranaenses. Em Guayaquil, na decisão entre rubro-negros, quem festejou foram os cariocas.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 1 X ATHLETICO-PR 0

Gol: Gabigol, aos 48 do 1ºT.

FLAMENGO – Santos; Rodinei, David Luiz, Léo Pereira e Filipe Luís (Ayrton Lucas); Thiago Maia (Vidal), João Gomes, Everton Ribeiro e Arrascaeta (Victor Hugo); Gabriel (Cebolinha) e Pedro. Técnico: Dorival Júnior.

ATHLETICO-PR – Bento; Khellven, Thiago Heleno, Pedro Henrique e Abner Vinícius; Hugo Moura (Terans), Fernandinho e Alex Santana (Matheus Felipe); Vitor Bueno (Canobbio), Vitinho (Rômulo) e Vitor Roque (Pablo). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Juiz: Patricio Loustau (Argentina).

Amarelos: Alex Santana, Arrascaeta, Rômulo, Vidal

Vermelho: Pedro Henrique.

Publico e renda: não divulgados.

Local: Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil, Equador.

Da Redação do Agenda Capital 

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