Temor por epidemia de coronavírus será avaliado até maio; evento é adiado

Por Redação 

Tóquio – Membro mais antigo do Comitê Olímpico Internacional, o ex-nadador canadense Dick Pound afirmou à agência de notícias Associated Press que, no caso de uma epidemia do coronavírus o mais provável seria o cancelamento dos Jogos, em vez de transferir a sede ou de adiar o início.

Pound disse acreditar que a organização dos Jogos tem uma janela de dois a três meses – ou seja, até maio – para esclarecer quais são os riscos e se há possibilidade de realização da Olimpíada.

– Dentro de algum tempo, as pessoas terão de perguntar: Será que a situação está suficientemente sobre controle a ponto de podermos viajar a Tóquio com confiança – disse Pound, que não é um pessimista.

No Rio-2016, Pound afirmou que a epidemia de zika que ocorria no Brasil era “uma crise fabricada”, e que as recomendações de cuidados às grávidas seriam suficientes. Sobre Tóquio-2020, minimizou a questão ao dizer que, por enquanto, tudo continuava como sempre e que o comitê continuava em consultas com a Organização Mundial da Saúde. Continuem treinando, disse Pound aos atletas.

A Agência France Presse, o COI afirmou que não está na pauta qualquer alteração sobre Tóquio-2020.

BOCHA SUSPENSA

Mesmo assim, o evento-teste da bocha paralímpica, marcado para hoje, foi cancelado pela Federação Japonesa de Paradesporto (JPSA, em inglês) até que se garanta “um ambiente seguro” para a competição. Além disso, o treinamento dos voluntários foi adiado. Ontem foi o marco de seis meses para o início da Paralimpíada.

A JPSA concluiu que é necessário mais tempo para analisar completamente os possíveis impactos de contágio por atletas. No entanto, o evento-teste de escalada olímpica, marcado de 6 a 8 de março, está mantido. 

*Com informações do G1 (Carol Knoploch)

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