Congresso Nacional e Palácio do Itamaraty. Foto: Agenda Capital

Por Redação 

Pelo menos 15 integrantes do governo, no cargo ou exonerados, devem ser convocados a depor na CPI da Covid no Senado, que começa a funcionar esta semana. Além dos três ex-ministros da Saúde, estão na lista o ex-chanceler Ernesto Araújo e até o ministro da Economia, Paulo Guedes. Entre os temas que serão abordados primeiro estão a compra de vacinas e prescrição de tratamento ineficazes. 

De acordo com O Globo, os senadores também requisitaram o relatório do Tribunal de Contas da União sobre o desempenho do Executivo diante da Covid. 

O tribunal acusa o governo de abuso de poder, ineficácia e omissão. Entre outros erros do Ministério da Saúde, o relatório aponta o envio de quantidades iguais de “kits intubação” para estados com demandas diferentes, provocando falta em alguns e excesso em outros. 

Passado o feriado da próxima quarta-feira, dia de Tiradentes, os integrantes da CPI devem escolher o presidente, o vice e o relator da comissão. Há um acordo para que Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) assumam a presidência e o cargo de vice.

Embora seja identificado como aliado do Planalto, Aziz chega falando grosso. Disse que o governo “não fez nada para impedir a entrada do vírus” e confirmou que vai indicar Renan Calheiros para a relatoria. 

No Twitter, apoiadores de Bolsonaro fazem campanha pesadamente para evitar que Renan seja o relator. Com a hashtag #RenanSuspeito, eles lembram as investigações e processos contra o senador. 

Da Redação do Agenda Capital e Meio

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