Ex-governador Wilson Witzel, está no Senado prestando depoimento na CPI da Pandemia. Foto: Reprodução.

Witzel já chegou ao Senado. Ele está hospedado em um hotel em Brasília e prestará depoimento à CPI da Pandemia na manhã desta quarta-feira, acompanhado de seu advogado

Por Redação

O ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel prestará depoimento nesta quarta-feira (16) à CPI da Pandemia e deverá explicar aos senadores apenas as ações e eventuais omissões do governo federal com relação à pandemia no estado.

O advogado Diego Carvalho Pereira, que atua na defesa do ex-governador, disse à reportagem que a orientação é que Witzel não fale nada relacionado aos fatos que já vêm sendo investigados no Rio de Janeiro e nem sobre assuntos relacionados ao estado.

“A estratégia da defesa é que não há sentido lógico em antecipar depoimento que o ex-governador vai dar ao final das investigações”, afirmou.

Na noite desta terça-feira (15), o ministro Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou o ex-governador a não comparecer ao Senado.

Por ser alvo da CPI pelo mesmo motivo que vem sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF), Nunes Marques autorizou que Witzel, se de fato comparecer, decida se vai ficar em silêncio, se assumirá o compromisso de dizer verdade e, também, que possa ter ao seu lado um advogado.

Oposição

Senadores de oposição têm grande expectativa em relação ao depoimento do ex-governador, considerado o mais esperado entre os de gestores estaduais que atuaram na pandemia.

Witzel era aliado de Jair Bolsonaro e de outros integrantes da família do presidente, ao lado de quem esteve nas eleições de 2018.

Parlamentares oposicionistas avaliam que o ex-governador do Rio está com “sangue nos olhos”, “ódio no coração” e deve “partir para o ataque” contra o presidente da República.

Com informações do Agenda Capital/CNN

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