Do estudo a profissionalização. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Além do esporte, o GDF investe em educação e profissionalização para garantir um futuro promissor às novas gerações

Por Delmo Menezes

A série Esta é a Nossa História, da Agência Brasília, revela como projetos do Governo do Distrito Federal (GDF) têm impactado positivamente a vida de crianças e adolescentes, garantindo acesso a direitos fundamentais como educação, esporte e profissionalização. Com iniciativas que vão desde centros olímpicos até programas de inserção no mercado de trabalho, o GDF tem se destacado por oferecer oportunidades reais de transformação social.

“Eles entram jovens e saem adultos”, comenta a diretora da EC 203 de Santa Maria, Ariane Mayara Alves, sobre os impactos positivos nos estudantes de programas como o Jovem CandangoFoto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Esporte como ferramenta de inclusão

Os Centros Olímpicos e Paralímpicos (COPs), geridos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), são um dos grandes exemplos dessa transformação. Atualmente, 12 unidades atendem mais de 44 mil alunos, oferecendo 32 modalidades esportivas, como futebol, natação, atletismo e judô. Para muitos jovens, os COPs são mais do que uma alternativa para ocupar o tempo livre; são espaços de acolhimento e superação.

“Eu entrei por causa da ansiedade. Aí eu frequentei as aulas e melhorei muito”, diz Sofia Silva, de 11 anos. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

“Eu entrei por causa da ansiedade. Aí eu frequentei as aulas e melhorei muito. Estou boa, graças ao esporte”, conta Sofia Silva, de 11 anos. Já José Kauê Ramos, 14, que nasceu com uma paralisia no plexo braquial, encontrou no badminton uma forma de evoluir como atleta e como pessoa. “O esporte me ajudou a conhecer mais gente com a minha deficiência. Agora, sonho em ser um atleta paralímpico”, diz ele, que já treinou com atletas que competiram em Paris.

“A gente cresce emocionalmente, vê futuro, vê que consegue crescer mais, vê os objetivos, vê as coisas de outras formas”, completa Maria Eduarda de Oliveira, 19. Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, os COPs têm um papel transformador na vida dos jovens. “Promovemos inclusão social, saúde, cidadania e uma alternativa concreta para afastar nossos jovens de situações de risco, como violência e evasão escolar”, afirma. Além dos COPs, a SEL-DF também gerencia iniciativas como a Escola de Esporte e o programa Compete Brasília, que financia viagens de atletas para competições fora da capital.

Educação e preparação para o futuro

Além do esporte, o GDF investe em educação e profissionalização para garantir um futuro promissor às novas gerações. Por meio da Secretaria de Educação, os jovens têm acesso a cursos de idiomas nos Centros Interescolares de Línguas (CILs), aulas de música na Escola de Música de Brasília e atividades esportivas no Centro Integrado de Educação Física (Cief) e nos Centros de Iniciação Desportiva (CIDs).

Centros olímpicos e paralímpicos (COPs), equipamentos geridos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) que, atualmente, atendem mais de 44 mil alunos. Estrutural. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Para os que estão no final dos estudos, programas como o Jovem Candango, da Secretaria da Família e Juventude, oferecem oportunidades de inserção no mercado de trabalho. Atualmente, 1.102 jovens estão contratados, com a meta de alcançar 3 mil ainda este ano. Eles recebem uma bolsa-auxílio enquanto fazem estágio em órgãos do GDF, conciliando trabalho e estudos.

“Agora eu consigo comprar minhas coisas, algo que antes não era possível, porque minha família é de baixa renda. Muitas das minhas conquistas, como meu celular, foram por mim mesma”, comemora Emmanuelly Sabino, 17 anos, participante do programa. Além do benefício financeiro, a experiência profissional é um diferencial. “Sempre tive medo de não conseguir um emprego, mas agora me sinto mais preparada”, diz ela.

José Kauê Ramos treina badminton com o sonho de se tornar atleta paralímpico. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília.

Impacto além dos números

Os gestores também reconhecem o valor dessas iniciativas. Ariane Mayara Alves, diretora da Escola Classe 203 de Santa Maria, onde alguns jovens do programa atuam, destaca a importância da troca de experiências. “Eles ajudam a engrenagem a funcionar, e nós os educamos para a vida profissional. Eles entram jovens e saem adultos”, ressalta.

Com investimentos contínuos e uma rede de ações integradas, o GDF tem demonstrado que é possível transformar realidades. Seja por meio do esporte, da educação ou da profissionalização, o governo tem garantido que crianças e adolescentes do Distrito Federal tenham acesso a oportunidades que vão além do presente, construindo um futuro mais justo e inclusivo para todos.

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Da Redação do Agenda Capital

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