entrevista coletiva do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Foto: Reprodução

Por Delmo Menezes

O governador de São Paulo João Doria (PSDB), não esconde de ninguém a vontade de disputar o pleito de 2022 contra seu principal adversário, o presidente Jair Bolsonaro. Doria sabe que a disputa não será fácil, principalmente depois do DEM que sempre foi aliado de última hora, enfrentar sérias dificuldades internas após a vitória de Arthur Lira (PP) à presidência da Câmara.

O seu partido, o PSDB, está há quase vinte anos fora do Palácio do Planalto, e no momento envolto em disputas internas. Doria e o ex-presidenciável Aécio Neves são os protagonistas da divergência, que também envolve as eleições na Câmara, o governador gaúcho Eduardo Leite e a eleição presidencial de 2022.

Nos últimos dias antes da eleição na Câmara dos Deputados, parte da bancada do PSDB, se aproximou da candidatura de Arthur Lira (PP-AL), eleito com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, provocando mais dissensão dentro da legenda tucana.

O governador de São Paulo na tentativa de viabilizar sua candidatura ao Planalto, articula para assumir o comando do PSDB em maio, mês em que acaba o mandato da atual gestão da legenda. Com isso enfrenta cada vez mais resistência dentro e fora do partido. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, é o seu principal adversário dentro da legenda como opção ao Palácio do Planalto.

Uma das alternativas para Doria tentar virar o jogo, seria conseguir um bom nome ficha limpa, como candidato a vice-presidente, principalmente dentro do segmento evangélico, que segundo os últimos dados oficiais, representa cerca de 35% da população brasileira.

Enquanto isso, o presidente Bolsonaro que tem 32% de aprovação, conforme apontou pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta semana, segue sem adversário à altura.

Da Redação do Agenda Capital 

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