O presidente da legenda disse que o partido está organizado para alcançar a cláusula de barreira nessas eleições 

Por Redação*

Com dez deputados federais e três senadores, o Pros enfrenta uma guerra interna que se arrasta por mais de dois anos pela destituição do presidente Eurípedes Júnior.

A novela envolvendo a suposta destituição do presidente nacional do PROS, Eurípedes Júnior e todo o Diretório Nacional do partido têm mais um capítulo marcado para próxima terça-feira, dia 08/03, na ocasião a 8ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT, que deverá decidir sobre a validade ou não dos atos levados a cabo pelo ex-Secretário Nacional de Comunicação do partido, Marcus Holanda.

Nesta entrevista concedida ao BSB TIMES, o presidente da Sigla, Eurípedes Gomes de Macêdo Júnior destaca que o partido está empenhado em eleger o maior número de deputados e senadores este ano.

Eurípedes Júnior está convicto que o partido atingirá com folga a Cláusula de Barreira, e não vai federar com outra legenda. 

Perfil

Eurípedes Júnior é brasiliense, nasceu em 1975 é fundador e presidente do Partido Republicano da Ordem Social (PROS). Sua carreira política começou como vereador em Planaltina Goiás no ano de 2009, assumindo como Presidente da Câmara Municipal. 

Júnior percorreu o Brasil, durante 05 anos, colhendo assinaturas para a criação do PROS, que foi registrado pelo TSE em 2013. 

O presidente do PROS foi Secretário de Desenvolvimento da RIDE no DF. Em 2014, foi candidato a Deputado Federal pelo Goiás, ficando na suplência com 72.781 votos. Atualmente, trabalha diuturnamente para filiar pré-candidatos no país para alcançar a cláusula de barreira do Partido nas eleições de 2022.

Leia a íntegra da entrevista

BSB – Gostaríamos de saber um pouco mais da Fundação do PROS, parece ser muito difícil criar um partido. Como você conseguiu esta façanha, onde nem mesmo o Presidente da República Bolsonaro conseguiu?

EJ – Conseguimos fundar um partido, porque coloquei tudo o que eu tinha nesse projeto e me dediquei integralmente, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. Não só eu como toda a minha família e amigos. Minha mãe foi uma peça fundamental. Na época, Marina Silva, que havia sido Senadora e havia disputado a Presidência da República com votação expressiva, não conseguiu montar o partido Rede. E mais recentemente, até mesmo o Presidente da República também não conseguiu montar. Fundar um partido não é fácil. Por isso que há tantos aventureiros tentando tomar de assalto.

BSB – Como está a construção da Cláusula de Barreira do partido para continuar existindo? Hoje, o PROS tem quantos deputados federais e senadores?

EJ – Atualmente o PROS conta com dez representantes na Câmara dos Deputados e três no Senado Federal. Estamos com chapas competitivas em todo o Brasil e estamos convictos que atingiremos com folga a Cláusula de Barreira.

BSB – Numa onda de Federação de partidos grandes com partidos pequenos, o PROS vai se federar com alguma legenda?

EJ – Não vamos federar com nenhum outro partido, pois a federação representaria a diminuição da quantidade de vagas disponíveis para lançar candidaturas, e nosso objetivo é lançar o maior número possível de candidatos e candidatas para atingirmos a cláusula de barreira. 

BSB – Como está a construção da nominata do PROS para deputados federais e distritais no DF?

EJ – Estou acompanhando de perto a construção da Chapa de Federais e Distritais no DF com o Virgílio Neto, que tem conduzido bem a situação.

BSB – Como será a participação do PROS no Goiás, local de sede nacional do partido, bem como de seu domicílio eleitoral?

EJ –  Estamos construindo uma chapa que deve reunir algo em torno de 10% dos votos possíveis do Estado com pré-candidatos já experimentados nas urnas. A expectativa é a eleição de três federais e quatro estaduais.

BSB –  Conte um pouco dos resultados de votações nacionais do PROS que lhe dá tanta segurança que vai alcançar a cláusula de barreira para continuar existindo.

EJ – Em 2019, o PROS, que tinha apenas seis anos de existência, de 35 partidos com registro no TSE, foi um dos 21 partidos que passaram a cláusula de barreira. Para 2022, o Partido virá mais bem preparado e adquirimos mais experiência na montagem das chapas.

BSB –  Em tempo de polarização e terceira via patinando, como serão as alianças nacionais do PROS e quais orientações para os Estados?

EJ –  No primeiro turno, o PROS deverá seguir neutro e se posicionar apenas em caso de um segundo turno.

BSB –  Obrigado por participar do nosso quadro de entrevistas do Xadrez Eleitoral.

EJ. O PROS agradece.

*Da Redação do Agenda Capital / BSB Times

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