Daniel Rossiter. será o novo presidente da CASEB. Foto: reprodução

Carlos Augusto Lima Bezerra sai após quatro meses no posto. Sucessor (foto em destaque) é o atual consultor jurídico do governador

Por Metrópoles

O presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Carlos Augusto Lima Bezerra, será exonerado e o atual consultor jurídico do governador Ibaneis Rocha (MDB), Daniel Beltrão de Rossiter Corrêa (foto em destaque), assumirá o cargo. As informações foram confirmadas pela assessoria do Governo do DF (GDF) nesta segunda-feira (05/08/2019). O ato será publicado no Diário Oficial do DF.

Antes diretor financeiro e comercial da Caesb, Bezerra foi nomeado como presidente em abril de 2019, após tentativas frustradas pela manutenção de Fernando Leite na liderança da Caesb. O problema é que Leite, até então plano “A” do governador, está judicialmente impedido de assumir o posto.

A mudança ocorre em um momento no qual a empresa vive dias tensos, em decorrência do anúncio de privatização. A diretoria da Caesb recebeu a determinação para elaborar estudos visando terceirização, abertura de capital e eventual transferência de controle acionário.

O endividamento da companhia é de R$ 1,3 bilhão, dos quais R$ 818,4 milhões são de capital de giro e empréstimos para investimento com pagamento a longo prazo. Há, ainda, R$ 372,1 milhões oriundos do Plano de Demissão Voluntária (PDV).

A exoneração ocorre uma semana após vir à tona um vídeo de Bezerra enviado aos funcionários da Caesb. Nas imagens, ele antecipa detalhes da privatização. “É entendimento do governo que a atual estrutura gera custos muito elevados e está reduzindo a capacidade de investimento”, afirmou.

Histórico

Fernando Leite não pôde ficar no cargo porque foi condenado à perda da função pública de presidente da Caesb, ao pagamento de multa civil correspondente a três vezes a remuneração, à suspensão dos direitos políticos por três anos e à proibição de contratar com o poder público por igual período.

O processo é decorrente de uma medida tomada pela Caesb, sob direção de Leite, em 2004. A companhia contratou emergencialmente e pagou R$ 4,3 milhões direcionados a serviço de publicidade e propaganda, contrariando determinação do Tribunal de Contas do DF (TCDF).

Da Redação com informações do Metrópoles

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