Metrô-DF. Foto: Reprodução

A decisão fez muita gente tirar o carro de casa na manhã desta quinta-feira (2/5), deixando o trânsito intenso em algumas regiões do DF

Por Redação

O primeiro dia da greve dos metroviários no Distrito Federal causou impacto na ida ao trabalho dos brasilienses, na manhã desta quinta-feira (2/5). De acordo com a assessoria de comunicação da companhia, 18 trens rodarão até as 9h30, horário de pico. A partir daí, oito trens atenderão os passageiros durante o restante do dia. A demora pode chegar a 50 minutos. Todas as estações estarão abertas para embarque e desembarque.

O Metrô-DF informou que, em função da greve, houve reforço na circulação de ônibus a partir de Ceilândia e Samambaia pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans).

A greve fez muita gente tirar o carro de casa, deixando o trânsito intenso em algumas regiões. Na entrada de Taguatinga, na via Elmo serejo, o trânsito ficou bastante lento com a grande quantidade de veículos, por volta das 6h30 da manhã.

A saída de Águas Claras, também teve impacto com trânsito congestionado. Na EPTG, altura do Guará, o fluxo começa a ficar um pouco mais intenso também para quem passa pela estrada.

A vigilante Iolanda Oliveira, 54 anos, pega o metrô diariamente de Samambaia até o terminal central, na Rodoviária do Plano Piloto. Como soube da greve com antecedência, saiu de casa 30 minutos mais cedo com receio de chegar atrasada no trabalho, no entanto aconteceu o contrário. “Acabei chegando mais cedo e os vagões estão até mais vazios que nos outros dias. Acho que as pessoas estão achando que o metrô não está funcionando e acabaram optando por ônibus mesmo,” disse.

Faixa exclusiva
Em nota, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) liberou para todos os veículos as faixas exclusivas das vias W3 Sul, W3 Norte e Setor Policial Sul. Já o departamento de Estrada de Rodagem do Distrito Federal (DER) liberou a faixa exclusiva da EPNB para a passagem de veículos de passeio enquanto durar a greve dos metroviários.

Já na EPTG, a operação dos ônibus na faixa reversa e a liberação da 4° faixa para os veículos leves no sentido da via vai funcionar normalmente nos horários de pico (6h as 9h e de 17h30 as 19h45). Nos demais horários do dia, a faixa exclusiva para os ônibus na EPTG permenece somente para os coletivos.

Reivindicações
A categoria pede que o governo pague o que deve a funcionários em valores retroativos. Entre as reclamações, estão acusações de que o Metrô não estaria cumprindo cláusulas do acordo coletivo de trabalho vigente, bem como decisões e acordos judiciais e sentenças normativas com os metroviários.

Da Redação com informações do Correio

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