General Hamilton Mourão. (foto: Nelson Almeida/AFP)

Vice-presidente afastou a possibilidade de relacionar a decisão do deputado Jean Wyllys com a investigação sobre o atentado contra o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral

Por Redação

BRASÍLIA – O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, declarou nesta sexta-feira, 25, que é preciso aguardar um detalhamento sobre as ameaças relatadas pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) que o motivaram a desistir de assumir um novo mandato na Câmara e a deixar o País. Para o vice, “quem ameaça parlamentar está cometendo um crime contra a democracia”.

“Quando a gente diz que está ameaçado tem que dizer por quem, como. Vamos aguardar”, declarou o vice, após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. “Não estou na chuteira do Jean Wyllys, ele é que sabe qual é o grau de confusão que ele está metido”, afirmou Mourão, ao ser perguntado se a decisão do parlamentar estava correta.

Mourão reforçou que quem ameaça parlamentar está cometendo um crime contra a democracia. “Acho que quem ameaça parlamentar está cometendo um crime contra a democracia porque uma das coisas que é mais importante é você ter sua opinião e ter a liberdade para expressar sua opinião. Os parlamentares estão ali eleitos pelo voto, representam os cidadãos que votaram neles. Quer você goste, quer você não goste das ideias do cara, você ouve. Se gostou, bate palma. Se não gostou, paciência.”

Da Redação com informações do Estadão

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