CoronaVac, Instituto Butantan Imagem: ALOISIO MAURICIO/ESTADÃO CONTEÚDO

Para incluir novos públicos na bula, o laboratório precisa conduzir estudos que demonstrem a relação de segurança e eficácia para a faixa etária desejada

Por Redação 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu uma solicitação do Instituto Butantan nesta sexta-feira, 30, para ampliar a faixa etária de indicação da CoronaVac no País. Com o avanço da vacinação, o Butantan quer incluir o público de crianças e adolescentes na faixa de 3 a 17 anos de idade na bula da vacina. São Paulo deve começar a imunizar menores de 18 anos em agosto, anunciou no início deste mês o governo do Estado.

Desde o dia 17 de janeiro, o uso emergencial da vacina contra a covid-19 está autorizado no Brasil para pessoas com 18 anos de idade ou mais. Na ocasião, minutos após a aprovação da Anvisa para aplicação no público adulto, a enfermeira Mônica Calazans se tornou a primeira pessoa a ser imunizada com uma dose da CoronaVac no País.

De acordo com a Anvisa, a solicitação para a inclusão de uma nova faixa etária para ampliação de uso da vacina, deve ser feita pelo laboratório responsável pelo imunizante. Para incluir novos públicos na bula, o laboratório precisa conduzir estudos que demonstrem a relação de segurança e eficácia para a faixa etária desejada. Esses estudos podem ser conduzidos no Brasil ou, como foi feito no caso da CoronaVac, em outros países.

Até então, a única vacina contra a covid-19 aprovada para menores de 18 anos no Brasil é a Comirnaty, da Wyeth/Pfizer, que tem indicação em bula para uso a partir de 12 anos de idade. Já a Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, recebeu autorização da Anvisa para realizar estudos da vacina fabricada pela marca com menores de 18 anos. Os estudos estão em andamento.

No dia 11 de julho, o governador de São Paulo, João Doria, anunciou que prevê iniciar a imunização dos adolescentes de 12 a 17 anos a partir do mês que vem. A iniciativa é vista como positiva por especialistas em saúde, que defendem que expandir a vacinação contra a covid-19 para esse público é importante para garantir a imunidade de rebanho e agilizar a volta às aulas.

Com Estadão 

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