Deputado distrital Jorge Vianna (PSD). Foto: CLDF

Por Delmo Menezes

O deputado distrital Jorge Vianna (Podemos), líder da Maioria na Câmara Legislativa do Distrito Federal, afirmou que o assédio moral existe de forma sistemática na Secretaria de Saúde. De acordo com Vianna, para enfrentar o problema, apresentou projeto de lei que estabelece que o assediador fica proibido de assumir cargo de chefia.

“Não é possível que a secretaria não consiga combater este crime que está debaixo das barbas. Cadê a equipe do governo? Não é possível que não estejam vendo os vídeos nas redes sociais os casos de assédio”, reclamou ele, citando vários casos de assediadores que foram transferidos para outros cargos de chefia. “Será que faltam pessoas qualificadas para assumir os cargos?”, questionou.

Segundo o parlamentar, vários servidores enviaram relatos de assédio moral principalmente na regional do Gama. “Lá no Gama por exemplo, temos uma diretora administrativa que afirmou ser inimiga mortal dos enfermeiros, que expõe os servidores que fazem este tipo de provocação”, disse Vianna.

De acordo com o deputado, “foi nomeada recentemente uma coordenadora da Atenção Primária que veio de São Sebastião com relatos gravíssimos de perseguições. Eu enquanto sindicalista, tive vários embates com ela por conta de assédio”, afirmou.

“Não tenho que ter esta interferência na gestão do governo. No entanto, quando os trabalhadores, que me colocaram aqui começam a me questionar, me pedir ajuda, não tem como ficar calado. Não quero indicar ninguém para ocupar cargos na gestão da Secretaria. Não indiquei secretario, subsecretario, diretor, superintendente, não indiquei ninguém, mas vendo a situação, tenho que denunciar”, pontuou o líder da Maioria na CLDF.

Ainda de acordo com o distrital que é servidor de carreira da Secretaria de Saúde, “algumas nomeações de gestores que ocorreram no governo passado e permanecem nesta gestão, continuam assediando servidores. Isso é uma doença, isso é crime. O criminoso não se cura de uma hora para outra. O cara sai de uma gestão e vem para outra com o mesmo perfil, não dá”, declarou Jorge Vianna.

Vianna afirmou ainda, que vai pedir que sejam revistas estas nomeações. “Vou oficializar o secretário Osnei Okumoto, que é uma pessoa que tenho o maior respeito, para rever estas nomeações”, concluiu.

Outro lado

O Agenda Capital entrou em contato com o secretário de saúde Osnei Okumoto, que prometeu apurar os relatos de assédio moral conforme explicitado pelo deputado distrital Jorge Vianna. Okumoto afirmou ainda que não compactua com perseguições a servidores e que caso seja comprovado, irá tomar as medidas cabíveis.

Da Redação do Agenda Capital

1 COMENTÁRIO

  1. Isso é discurso de politico, se se sentem assediados, que procurem as vias legais, mas o que vemos na SESDF é o inverso, muitos servidores se juntam contra chefias que cobram simplesmente que os memsos cumpram suas funções

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