Pastor Paulo Marcelo Schallenberger e o pré-candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin. Foto: Reprodução

Líder religioso, Paulo Marcelo Schallenberger é amigo do deputado federal bolsonarista Marco Feliciano

Por Redação

Com a bênção de Lula (PT), o pastor Paulo Marcelo Schallenberger, comandará uma série de reuniões junto com Geraldo Alckmin (PSB), para aproximar PT e evangélicos. Esse eleitorado tem um histórico de idas e vindas com o partido. Grandes pastores já demonizaram a bandeira vermelha, mas, em 2002, muitos a tremularam.

Diante da adesão dos principais líderes evangélicos à campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), o pastor Paulo Marcelo, conselheiro de Lula na comunicação com os religiosos, quer se encontrar com os líderes de igrejas menores e dispersas pelo País.

“Queremos fazer cafés com mil, dois mil pastores anônimos, que têm ministérios independentes em vários lugares do Brasil. Os grandes já estão com o bolsonarismo”, diz o religioso. Ele inicia a aproximação no dia 29, em encontro com líderes neopentecostais em Itaquaquecetuba (SP). Os pastores Abdias Brandão, do Ministério Cura Divina, e Simplício Neto, do Ministério é Tempo de Santificação, estarão entre os presentes.

Para Paulo Marcelo, há duas frentes a serem trabalhadas. Primeiro, com a esquerda. “Ela precisa entender que nem todo evangélico é o Malafaia, que xinga, que briga”, diz sobre o pastor que pregou no mesmo púlpito que ele nos cem anos da primeira Assembleia de Deus do Brasil, em 2011.

Não descarta chamá-lo como convidado em seu podcast, mas acha que ele nunca aceitaria. Certo está. “Eu não debato com cachorro morto”, afirma Silas Malafaia. “Vou perder meu tempo com um zero à esquerda desses? Tá de brincadeira!”

Paulo Marcelo acha que o campo progressista dialoga mal com o segmento. Dos poucos apoios de algum relevo que o PT tem na liderança, a maioria vem de igrejas históricas. Para falar o português claro: falta povo. E evangélicos estão em massa nas periferias, em igrejas pentecostais.

O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, vai se reunir com religiosos no dia 6 de junho para apresentá-los à agenda “Paz e tolerância nas eleições 2022”. Segundo a corte, o objetivo é construir relação de confiança com “igrejas, entidades paraeclesiásticas e lideranças de todas as crenças.”

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Da Redação do Agenda Capital

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