Foto: Reprodução.

Por Redação 

Quem foi aos postos de combustíveis na manhã desta terça-feira (26/10) no Distrito Federal levou um susto: em vários estabelecimentos, o litro da gasolina já está sendo vendido por mais de R$ 7, chegando, em alguns casos, em R$ 7,149 e R$ 7,199, dependendo da forma de pagamento, se no débito ou no crédito.

Os postos estão repassando o aumento de 7% anunciado na segunda-feira (25/10) pela Petrobras e a alta de etanol anidro, adicionado ao combustível. Os aumentos aos consumidores, na média, estão em R$ 0,30. O impacto no bolso dos motoristas é enorme. A inflação subirá ainda mais.

Nos postos de Águas Claras, às margens da EPTG, o litro da gasolina está sendo vendido a R$ 6,999 quando pago à vista. No Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), também a gasolina está a R$ 6,999 na maioria dos estabelecimentos. No Lago Sul, é onde se vê gasolina acima de R$ 7.

Motoristas reclamam

O que mais assusta os consumidores é que a Petrobras admite que outros aumentos estão por vir, uma vez que há uma defasagem entre os preços praticados nas refinarias aqui e os vistos no exterior. As cotações do petróleo estão nos maiores níveis em três anos e o dólar, no Brasil, acima de R$ 5,50.

Nas contas dos especialistas, a defasagem nos preços dos combustíveis nas bombas está em 20%. Ou seja, esse, no entender dos profissionais do mercado, é o índice que a Petrobras poderá repassar às bombas nas próximas semanas. Lembrando que a gasolina já acumula alta de 74% neste ano e o diesel, de 65%.

“Sinceramente, não sei aonde vamos chegar com os preços dos combustíveis nos atuais níveis”, diz o motorista de aplicativos Celso Antunes, 45 anos. “Estamos no limite. Muitos colegas estão quase pagando para fazer corridas. Isso não é justo, pois todos precisam trabalhar”, ressalta.

Para o servidor Pedro Santos, 51, com a gasolina cima de R$ 7 o litro, o jeito será deixar o carro na garagem. “Não dá mais. Voltarei a andar de ônibus e metrô. É um pena que tenhamos chegado a essa situação. O governo está errando em tudo, inclusive na política econômica”, frisa.

Com CB

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