Nesta segunda-feira (27/11), o presidente chamou o ministro Flávio Dino para uma conversa fora da agenda
Por Delmo Menezes
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar a indicação do ministro Flávio Dino para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) e do subprocurador Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta segunda-feira (27/11). De acordo com informações de bastidores, as escolhas foram anunciadas por aliados neste domingo (26/11).
As indicações para o STF e PGR provavelmente serão oficializadas antes da partida de Lula para a Arábia Saudita, onde participará da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas COP-28), em Dubai.
O anúncio desse duplo movimento nos altos escalões da Justiça e da Procuradoria é aguardado antes do embarque do presidente, agendado para as 14h. Esse gesto ganha ainda mais peso diante do prolongado período de mais de 50 dias desde a aposentadoria de Rosa Weber, deixando a vaga no STF em aberto. O nome do novo ministro precisará ser aprovado pelo Senado.
Na manhã desta segunda (27/11), o presidente Lula chamou Dino para uma reunião fora da agenda. O embarque do presidente para o Oriente Médio está marcado para às 14h.
Flávio Dino, tem sua trajetória marcada por sua atuação como juiz federal e secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Na política, Dino foi deputado federal, governador do Maranhão entre 2015 e 2022 e Senador da República. Emerge como uma figura de destaque para a mais alta corte do país. Sua presença no Ministério da Justiça durante o governo de Lula acrescenta um componente adicional à sua candidatura.
PGR
Na PGR, desde setembro o cargo está ocupado interinamente pela subprocuradora-geral Elizeta Ramos, vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal.
Augusto Aras deixou o cargo em 26 de setembro, após dois mandatos. O nome de Paulo Gonet é apontado como favorito desde então. Ele tem 62 anos e está no Ministério Público Federal (MPF) desde 1987. Ele também é cofundador, ao lado do ministro Gilmar Mendes, do Instituto Brasileiro de Direito Público (IDP).
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Da Redação do Agenda Capital
