Levantamento feito pelo Instituto Exata OP junto a 1.905 cidadãos aponta que 69,8% da população quer Ibaneis Rocha de volta ao cargo para o qual foi reeleito
Por Redação
Uma pesquisa realizada entre os dias 9 e 11 de março indica que 69,8% da população quer Ibaneis Rocha (MDB) de volta ao cargo de governador do Distrito Federal.
No levantamento da Exata Opinião Pública, feito junto a 1.905 cidadãos, 41,2% afirmaram que acham mais correto a volta imediata de Ibaneis ao cargo. E 11,2% desejam retorno do governador à função antes do início de abril.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afastou Ibaneis do governo do DF pelo prazo de 90 dias, em 8 de janeiro, dia em que extremistas invadiram e depredaram o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF.
Segundo a pesquisa da Exata OP, 17,4% da população acredita ser mais correto Ibaneis permanecer afastado até o início de abril, quando vence o prazo determinado pelo STF. De acordo com a pesquisa, 25,5% querem que o governador reeleito fique fora do Palácio do Buriti e 69,8% pedem o retorno imediato do governador que foi eleito no primeiro turno.
A pesquisa que mostra a disposição da população para o retorno de Ibaneis circula nos bastidores políticos e anima aliados do emedebista.
Procurada pela coluna, a Exata OP informou que a pesquisa foi realizada por iniciativa própria do instituto para “estudar os fenômenos históricos do país”.
Parecer favorável
A defesa de Ibaneis pediu a revogação do afastamento em 9 de fevereiro, após Moraes liberar da prisão o ex-comandante da Polícia Militar do DF (PMDF), coronel Fábio Augusto Vieira, também investigado. Segundo os advogados de Ibaneis, o governador “atuou concretamente, antes do dia dos fatos, para desmobilizar os acampamentos que se encontravam na frente dos quartéis”.
Sessenta e um dias após o afastamento, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor da revogação do afastamento de Ibaneis. Para a PGR, os elementos reunidos até o momento no âmbito da apuração não permitem concluir que o retorno de Ibaneis ao cargo de governador impeça o curso da colheita de provas, obstrua as investigações em andamento, coloque em risco a ordem pública ou a aplicação da lei penal.
“Portanto, atualmente, não estão preenchidos os requisitos da medida cautelar de afastamento da função pública, sem embargo da futura análise a respeito da existência ou não de provas para a responsabilização penal, quando terminada a colheita dos elementos de convicção para formação da opinio delicti”, escreveu o subprocurador-geral da República Carlos Frederico.
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Com informações do Metrópoles