Por Delmo Menezes

Os profissionais médicos reivindicam plano de carreira, cargos/ salários e equiparação salarial com os servidores da Secretaria de Saúde do DF. Se a paralisação for confirmada, a crise na saúde do DF, poderá piorar ainda mais.

Em assembleia geral extraordinária realizada no dia 04 de agosto de 2016, na sede do Sindicato que representa a categoria -Sindmédico, os médicos civis do Hospital das Forças Armadas (HFA), decidiram pelo indicativo de greve, por tempo indeterminado a partir do dia 12 de agosto de 2016. Nesta quinta-feira (11), está prevista uma reunião com o Ministério do Planejamento, onde a pauta principal, será o reajuste da categoria e o plano de carreira que está parado desde 2012.

As principais reivindicações da categoria são: gratificação de preceptoria de residência médica, remuneração para chefia de serviço médico,     regulamentação de plantões de sobreaviso, plantão de 18 horas, além do plano de carreira e equiparação salarial com os servidores médicos da área federal e do Distrito Federal.

Segundo informações de um médico do HFA, que preferiu não se identificar, os salários da categoria, estão abaixo do praticado no serviço público federal e no Distrito Federal.  No Hospital das Forças Armadas, existem médicos celetistas, estatutários e os militares.

Caso não haja avanço nas negociações, a paralisação poderá ocorrer a partir da próxima semana. Segundo Gutemberg Fialho, presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (Sindmédico-DF), os funcionários pedem a implantação de um plano de cargos e salários e a isonomia salarial com os médicos ligados à Secretaria de Saúde do DF. De acordo com Gutemberg, se os “médicos deixarem de atender, os pacientes irão procurar a rede púbica de saúde, e a tendência e piorar o atendimento ainda mais”, ressaltou.

O Hospital das Forças Armadas presta assistência Médico-Hospitalar aos militares das Forças Armadas e seus dependentes, à Presidência da República; aos servidores da administração central do Ministério da Defesa; aos servidores e empregados públicos do HFA e da Escola Superior de Guerra e a determinados segmentos da sociedade. Além disso, usuários dos Fundos de Saúde das Forças Armadas e outras instituições autorizadas por convênios também são atendidos na instituição.

Tentamos entrar em contato com o Hospital das Forças Armadas, porém até o fechamento desta matéria, não retornaram nossas ligações.

Da Redação do Agenda Capital

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