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Predomina no mundo a ideia de tolerância 100%, pela qual deve-se aceitar o outro como ele é e não censurar suas ações, ainda que reprováveis.

Por Miguel Lucena* 

O multiculturalismo prega, por exemplo, que a cultura alheia mereça acolhida mesmo que contrarie as regras da Nação que recebe o estrangeiro, como a mutilação genital de mulheres.

A circuncisão é realizada, entre o nascimento e a puberdade da mulher, em 27 países africanos, no Iémen e no Curdistão iraquiano, sendo também praticada em vários locais na Ásia, no Médio Oriente e em comunidades expatriadas em todo o mundo.

Nos países islâmicos, o homossexualismo é classificado como conduta criminosa, enquanto o casamento de um adulto com uma criança é permitido, embora sem direito a relações sexuais.

Levas de imigrantes fogem da guerra e da fome, procurando abrigo em países do chamado Primeiro Mundo, mas os adeptos da diversidade cultural entendem que, em vez de se adaptar ao país que os acolhe, os visitantes devem manter seus costumes íntegros. Assim, o anfitrião é que precisa se adequar ao convidado.

Os Estados Unidos receberam gente de todo o mundo, inclusive as máfias italiana, irlandesa, japonesa e chinesa, além de terroristas cujo objetivo é desfrutar de uma boa vida e destruir o país que os acolhe.

A Europa enfrenta o mesmo drama. Suas cidades recebem homens, mulheres e crianças, indo de contrabando, no meio, extremistas que objetivam destruir a civilização ocidental.

Bombas explodem por toda parte, inocentes morrem em metrôs e ônibus ou são metralhados em festas ao ar livre.

Os governos, com medo de contrariar a ideologia da tolerância 100%, não impõem suas regras aos convidados, determinando como eles devem se comportar na casa dos outros.

A escalada da violência no mundo esconde ainda interesses econômicos, financeiros e geopolíticos.

O tráfico de drogas movimenta 400 bilhões de dólares por ano no mundo. Quantas fortunas não surgem da noite para o dia, ostentadas por reis Midas dos pés de barro que desmoronam à primeira investigação séria?

O comércio mundial de armas, especialmente o ilegal, fomenta guerras em países de quarto mundo e influencia na formação de governos de gângsteres que massacram o povo embrutecido.

O Brasil tem um pouco de tudo o que não presta no mundo, sendo um dos principais corredores do tráfico de drogas para a Europa e os Estados Unidos.

O governo sabe como isolar e controlar os chefes das organizações criminosas, mas permite que eles se comuniquem e expeçam ordens para seus soldados subjugarem os cidadãos que insistem em trabalhar e ser honestos.

Os que tratam os criminosos brasileiros como vítimas da sociedade têm a mesma ideologia dos que pregam o multicuralismo. Querem que os recebamos em nossa casa e ainda façamos a cama para que eles deitem com nossas mulheres e filhas. E ainda atirem na nossa cara sem que esbocemos nenhuma reação, porque não temos armas para reagir.

A violência e a criminalidade são controláveis. Basta o Estado deixar ser cúmplice das atrocidades criminosas.

*Miguel Lucena – Delegado de Polícia Civil do DF, jornalista, escritor e colunista do Agenda Capital

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