Congresso Nacional. Foto: Reprodução

Deputados e senadores passaram por uma verdadeira metamorfose política nesses primeiros 200 dias de governo Jair Bolsonaro.

Por FSB

Acostumados desde (quase!) sempre a seguir as determinações do Executivo, Câmara e Senado assumiram no primeiro semestre a dianteira das ações legislativas. Tomaram gosto pela coisa.

Esse padrão tem tudo para se repetir na segunda metade do ano e ditar os rumos dos debates pós-recesso.

O novo setup foi – de certa forma – estimulado por Bolsonaro, que abriu mão de estratégias convencionais de coalizão.

A relação que está de pé hoje entre o Planalto e os parlamentares redefiniu espaços e reclassificou a escala de atritos. Antes, as rusgas ganhavam peso e publicidade apenas nos momentos de estresse. Agora, não: os choques não escolhem nem dia nem hora para acontecer.

Como o Executivo não tem uma base de apoio formal e permanente, o Congresso tomou a dianteira. Fez, faz e fará cada vez mais questão de mostrar que é o dono da agenda e da bola.

O exemplo recente é a reforma da Previdência, mas há outros: Orçamento, projetos que mexem com a vida e com o bolso das pessoas, arcabouços de controle e fiscalização e tantas outras iniciativas votadas em 2019.

Da Redação com informações da FSB Inteligência

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