Participants speaking during the Session "Global Future Council on Korean Peninsula" at the World Economic Forum, Annual Meeting of the Global Future Councils 2019. Copyright by World Economic Forum / Benedikt von Loebell

Na penúltima semana deste mês acontecerá mais um Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça

Por Redação*

A reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos-Klosters, é a principal força criativa para envolver os principais líderes mundiais em atividades colaborativas para moldar agendas globais, regionais e do setor no início de cada ano.

A estação de esqui nos Alpes, localizada perto da fronteira com a Áustria, é famosa por reunir endinheirados, celebridades e líderes políticos em torno de propósitos que costumam virar negócios e/ou grandes decisões.

Mas a edição de 2020 será diferente. 

1)    O mundo está mais protecionista: o brexit e a guerra comercial entre China e Estados Unidos isolaram as vozes que costumavam defender abertura e maior troca entre os países.

2)    As eleições americanas ganharam relevância extra: Donald Trump tem dedicado cada vez mais tempo e energia ao projeto de reeleição, contaminando as prioridades da agenda global.  

3)    O recente assassinato do general Qassem Soleimani, da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, elevou a tensão internacional a níveis ainda não compreendidos.  

No passado, o grande desafio se resumia basicamente a encher os salões e a promover debates que empolgassem a plateia para além da semana reservada ao evento.

A conjuntura atual exige bem mais do seleto clube de Davos.

Quem tomar o avião até as montanhas suíças terá de equilibrar-se em variáveis geopolíticas necessariamente mais complexas e imprevisíveis. 

lista de presença

Entre os políticos, uma das ausências mais sentidas em Davos deverá ser a do primeiro-ministro britânico Boris Johnson, que já disse que não vai e que também não enviará seus ministros.

Antes da crise no Oriente Médio piorar, o presidente americano Donald Trump havia confirmado presença – extraoficialmente, nos últimos dias, a viagem passou a ser colocada em dúvida.

Já o presidente Jair Bolsonaro disse que irá.

O francês Emmanuel Macron e a chanceler alemã Angela Merkel ainda não se manifestaram.

*Com informações da FSB e Agenda Capital

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