Dr. Cid Carvalhaes

Por Dr. Cid Carvalhaes 

Gratidão, reconhecer em alguém o bem que lhe foi feito, prestando-lhe as devidas homenagens e disponibilizando-se para retribuições. São incontáveis gestos, atos, ações, dedicações generosas e muitos mais destacados como desprendimentos espontâneos. 

Atitudes por coerção, de quaisquer espécies, não são tomadas em conta. Preceitos religiosos de todas as matizes, independente de crenças ou posturas pregam, em uníssono, gestos de apoio e cooperação para com seus semelhantes. 

Hipoteticamente constituem grande irmandade, ainda por hipótese, sem discriminação, idealizamos convivências harmônicas. São procedentes? Incoerências se acotovelam. 

De um lado defesas continuadas do “bom comportamento”. De outro, sobressaem posições egoístas. Lamentável, porém, prevalece o egoísmo. Em determinados momentos catastróficos, grandes acidentes, intempéries da natureza, na atualidade, a COVID 19, estimulam solidariedade efêmera. Quem a recebe, por momentos, expressa gratidão. Sem continuidade, provoca e desencadeia resistência, protestos e confrontos. Inconformismos, por certo. 

Confundem-se sentimentos, posturas, comportamentos, resultantes seguras. São ouvidas, com regularidade, confissões de ingratidões. Os exigentes de reconhecimentos conferem a terceiros suas omissões. Prevalecem, sim, a ausência de agradecimentos, de fato, caracteriza-se ingratidões. É a tônica costumeira.

*Dr. Cid Célio Jayme Carvalhaes – Médico neurocirurgião e advogado. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Presidente do Conselho Deliberativo da SBN, Presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo e Presidente da Federação Nacional dos Médicos. Especialista no Direito Médico e da Saúde e Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito da Escola Paulista de Direito. É Colunista do Agenda Capital.

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