Anderson Torres. Foto: Renato Alves/Agência Brasília

PGR requereu acesso a perícia da PF no telefone do braço direito de Torres na Segurança Pública do DF nos atos de 8 de janeiro

Por Redação 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu acesso à perícia, realizada pela Polícia Federal (PF), no celular do ex-secretário-executivo Fernando de Sousa Oliveira. O telefone mostra a atuação do ex-secretário Anderson Torres, nos atos de 8 de janeiro.

O documento da PF disponibiliza uma conversa entre os dois principais nomes da Segurança Pública no 8 de janeiro, quando Torres determinou ao seu braço-direito que proibissem a chegada dos golpistas no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). “Não deixe chegar no Supremo”, disse o então secretário, que estava de férias, nos Estados Unidos.

A PGR argumenta que não teve acesso a esse documento e, por isso, não consegue opinar sobre o pedido de liberdade ao ex-ministro de Bolsonaro. Torres está preso de forma preventiva na Sala de Estado Maior, no 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no Guará, desde 14 de janeiro.

Moraes pede manifestação

O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a PGR uma manifestação sobre o pedido da defesa do ex-ministro de Bolsonaro para revogar a prisão preventiva.

Para os representantes, a evolução das investigações fizeram com que não se confirmassem as hipóteses formuladas pelo diretor-geral da PF, Andrei Augusto Passos Rodrigues.

Para os defensores de Torres, os elementos de informação produzidos no curso da investigação esvaziam a suposta conduta omissiva inicialmente atribuída ao ex-secretário de Segurança Pública do DF. Os representantes pedem medidas cautelares, como uso de tornozeleira.

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Com CB

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