Manifestação começou pacífica do lado de fora e reuniu cerca de mil policiais civis e federais de todos país. Três manifestantes foram presos

Policiais Civis e Federais que protestam nesta terça-feira (18/4) em frente ao Congresso Nacional contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência tentaram invadir a entrada principal da Câmara dos Deputados no começo da tarde. Com os ânimos exaltados, vidraças foram quebradas e a Polícia Legislativa teve de intervir, causando um princípio de confronto.

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Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

Parte dos policiais que protestam passou a se aglomerar por volta das 15h na entrada da chapelaria, por onde costumam entrar os deputados. Os manifestantes começaram a pressionar as vidraças da portaria, chegando a quebrar várias vidraças. Alguns chegaram a invadir o local, quando foram dispersados por por policiais legislativos que revidaram com gases lacrimogêneos e sprays de pimentas.

No fim da tarde, os manifestantes tentaram invadir a Casa pelo Salão Negro da Câmara. Segundo a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapes), cerca de 1000 policiais federais protestam no local. Uma comissão de sete policiais foi formada e se dirigiu para o gabinete do Secretário Geral. Ainda não há informações sobre o que eles fariam no local.

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Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

Após quebrarem os vidros, e serem impedidos de acessarem o prédio pela Chapelaria, os policiais foram para a rampa do Congresso com o propósito de tentar entrar pelo Salão Nobre da Câmara dos Deputados. Durante a confusão, três manifestantes foram presos e duas pessoas ficaram feridas. Por volta das 16h, eles cercaram o prédio. O clima era de tensão.

Estrago
A Reforma da Previdência ainda nem saiu do papel e já causa estragos na combalida Segurança Pública do Distrito Federal. Com medo das mudanças que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/2016 devem trazer, policiais estão correndo para se aposentar.

Para o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), a proposta é uma ameaça à sociedade e resultará em uma polícia cada vez mais envelhecida nas ruas. De acordo com a entidade, se antes os servidores da segurança do DF, considerados os mais bem pagos do país, seguiam trabalhando mesmo com tempo de contribuição à Previdência suficiente para encerrar a carreira, agora, eles tentam parar na primeira oportunidade.

Da Redação com informações do Metrópoles e Correio

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