Em recente declarações nas redes sociais, o presidente do Tribunal de Contas do DF (TCDF), conselheiro Renato Rainha, expôs toda a sua indignação com a corrupção, que segundo ele é endêmica, ou seja, desde o Brasil colônia.

Para Rainha, a corrupção é como uma “metástase” que necessita ser atacada por todo tipo de “anticorpos sociais e estatais”.

Segundo o presidente do TCDF, os corruptos devem ser tratados no rigor da lei, como uma ameaça à democracia e a qualidade dos serviços públicos.

Veja declaração transcrita do presidente Renato Rainha:

Quanto mais estudo a Administração Pública, quanto mais tenho acesso às informações veiculadas pela imprensa, quanto mais leio documentos e livros sobre o tema, mais verifico o quanto a corrupção está instalada e enraizada em todos os setores do Estado.

Se tem recursos públicos têm corrupção. Isso tem que acabar. Isso precisa ser eliminado, e logo. Não sei como o Estado brasileiro suportou tanta sangria desde o seu “descobrimento” (então colonos de Portugal) até os dias atuais.

Como é uma doença com metástase, a corrupção precisa ser atacada por todos os anticorpos sociais e estatais. Cada cidadão e cada instituição cumprindo seu papel de fiscalizar, denunciar e punir com rigor. Com rigor apenas não, “com radicalismo”, já que o inimigo é poderoso e extremamente forte. Não tolero nada radical, mas com a corrupção tem que ser assim.

Os corruptos devem ser tratados como a maior ameaça à democracia e a boa qualidade dos serviços públicos. Devem receber penas de prisão rigorosas, sem benefícios (não tem lógica beneficiar quem roubou da sociedade); ter seus bens confiscados e ser banidos da vida pública permanentemente.

Não se pode dar uma segunda chance para os corruptos. É por causa deles que doentes morrem sem atendimento médico, que tetos de escola caem na cabeça de alunos, que todos os dias pais de família são assassinados nas vias públicas.

A união da sociedade e das instituições deve ser permanente, até que a praga da corrupção desapareça de nosso país. (Renato Rainha)

Da Redação do Agenda Capital

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