Secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília.

Ações focadas nos princípios constitucionais proporcionaram 40,6 mil atendimentos pela estrutura que compõe a pasta voltada exclusivamente ao público feminino

Por Delmo Menezes

A secretária da Mulher do DF, Giselle Ferreira, fez uma balanço da sua Pasta em 2023. De acordo com Giselle, a atuação da Secretaria da Mulher foi bastante positiva. A secretária elencou os principais avanços como: Casa da Mulher, o Centro especializado de Atendimento à Mulher, Espaços Acolher, a Casa Abrigo, e outros avanços.

Planejamento estratégico

Outro avanço importante na Secretaria da Mulher em 2023 foi a consolidação do II Plano Distrital de Políticas para Mulheres (PDPM).

O planejamento inclui a integração das políticas em um documento único para nortear todo o planejamento estratégico do GDF em relação às pautas das mulheres. As ações são divididas em nove eixos. São eles: igualdade no mundo do trabalho e autonomia econômica; educação para igualdade; saúde integral das mulheres, direitos sexuais e reprodutivos; enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres; participação das mulheres nos espaços de poder e decisão; igualdade para as mulheres rurais; cultura, esporte, comunicação e mídia; enfrentamento do racismo, sexismo, lesbofobia e transfobia; e igualdade para mulheres jovens, idosas e com deficiência.

Veja as principais ações da Secretaria em 2023:

“A Secretaria da Mulher (SMDF) protagonizou uma abordagem inovadora nas políticas públicas em 2023, respondendo ao aumento alarmante dos casos de feminicídio na capital. Como base, adotamos os princípios constitucionais da igualdade de gênero, lançamos a Força-Tarefa Contra o Feminicídio, composta por 11 secretarias, órgãos judiciais e representantes da sociedade civil.

Focamos no colegiado integrado o desenvolvimento de ações governamentais de curto, médio e longo prazo, ultrapassando a esfera da segurança e abrangendo todos os direitos e conquistas das mulheres. Trabalhar em políticas voltadas às causas das mulheres não se limita à segurança, mas a uma visão ampliada de todos os direitos e conquistas garantidos a elas.

Só com a implementação das unidades móveis foi possível fazer o atendimento de quase 12 mil mulheres | Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher

Priorizamos o atendimento às mulheres com números expressivos: juntas, a Casa da Mulher Brasileira, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), os Espaços Acolher e a Casa Abrigo realizaram 28.857 atendimentos. Além disso, nas unidades móveis que foram implementadas para atender mulheres em regiões mais distantes dos centros urbanos, realizamos 11.806 atendimentos.

Quanto à atuação da Casa da Mulher Brasileira, reforçamos o atendimento psicossocial e programas que buscam a proteção que também são oferecidos pela pasta, o acolhimento e a independência financeira da população feminina. Quatro novas unidades, São Sebastião, Sobradinho II, Recanto das Emas e Sol Nascente, estão em fase de construção.

Outro ponto alto do ano foi a regulamentação do Programa Acolher Eles e Elas, que está em vigor concedendo um salário mínimo aos órfãos do feminicídio, e a criação de medidas para inclusão de mulheres vítimas de violência nos contratos de serviços terceirizados. A abordagem educacional e informativa foi evidenciada em campanhas como ‘Mulher, você não está sozinha’, ‘Sua Denúncia Salva’, e a campanha #NÃOaoCOVARDE. O ano também marcou a nomeação de 33 novos servidores efetivos capacitados para prestar um atendimento mais eficiente às mulheres vítimas de violência.”

*Giselle Ferreira, secretária da Mulher.

Siga o Agenda Capital no Instagram>https://www.instagram.com/agendacapitaloficial/

Da Redação do Agenda Capital

Delmo Menezes
Gestor público, jornalista, secretário executivo, teólogo e especialista em relações institucionais. Observador atento da política local e nacional, com experiência e participação política.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here