Por Delmo Menezes

O Sindicato dos Médicos do DF (SindMédico), protocolou na tarde desta segunda-feira (13), no Conselho Regional de Medicina do DF (CRM-DF), denúncia contra o secretário de saúde do DF, Humberto Lucena Pereira da Fonseca, por suposta conduta que contraria o Código de Ética Médica.

De acordo com a denúncia, Humberto Fonseca publicou em sua página pessoal do Facebook, uma postagem sobre sua atuação como médico no Hospital Regional do Gama, onde teria atendido juntamente com o profissional médico Ismael, 60 crianças no Pronto-Socorro da Pediatria daquele hospital.

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Segundo a denuncia, protocolada no CRM-DF de nº 004207/2017, consta em nome do médico Ismael Alexandrino Júnior, somente 12 atendimentos, em detrimento dos 60 anunciados pelo secretário Humberto.

De acordo com o Código de Ética Médica, é vedado ao médico:

Art. 87 – Deixar de elaborar prontuário legível para cada paciente;

Art. 5º – Assumir responsabilidade por ato médico que não praticou ou do qual não participou;

Art. 49 – Assumir condutas contrárias a movimentos legítimos da categoria médica com a finalidade de obter vantagens

Art. 18 – Desobedecer aos acórdãos e às resoluções dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina ou desrespeitá-los.

Nos bastidores comenta-se que as postagens do secretário de saúde nas redes sociais, tem sido consideradas provocativas, e recebidas de forma negativa pelos servidores da saúde, aumentando a animosidade que existe em relação ao governo Rollemberg.

Denúncia ao CRM/DF

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Da Redação do Agenda Capital

4 COMENTÁRIOS

  1. Como pode o secretário de saúde ter atendido alguém se não é médico da ses? Qual a senha que ele usou para acessar o trackcare? Como fez para prescrever?…..está claro que foi uma forma torpe de se promover.

  2. Pior foi o artigo publicado no Correio Braziliense desse final de semana. Nele o dignissimo Secretário provoca questionando: a quem interessaria o fracasso das novas (e “salvadoras da patria”) medidas para o atendimento de saude no DF, incluindo no artigo a questão inacreditável da perda salarial dos servidores da Saude. Então perguntamos de volta, a que interesses servem tais medidas, arrochando ainda mais o servidor, que já trabalha em regime de stress constante, maltratado por uma população incauta e impaciente, sem ter às mãos medicamentos e procedimebtos diagnósticos e terapêuticos essenciais. Será mesmo a politica de terra-arrasada, a fim de proporcionar as facilitações de uma terceirização da Saude do DF? Quem viver e sobreviver verá.

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