Com soco no ar, no estilo Pelé, Rodrygo comemora primeiro gol brasileiro em Curitiba. Foto: Reprodução.

Em noite de estreia de Estêvão e vaias em Curitiba, Rodrygo marca gol solitário e faz Brasil subir na tabela de classificação

Por Redação

Brasil reencontrou o caminho das vitórias nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, nesta sexta-feira, ao bater o Equador por 1 a 0, pela sétima rodada. Apesar de sair de campo com os três pontos graças a gol solitário de Rodrygo, a seleção mostrou um futebol monótono, semelhante ao estilo derrotado na Copa América, rejeitando o que há de positivo nas principais estrelas do elenco e promovendo um estilo burocrático.

Vaias foram ouvidas na arquibancada do Estádio Couto Pereira durante o segundo tempo. O retorno da seleção a Curitiba após quase 21 anos não foi capaz de encantar. Não há dinamismo na forma como o Brasil atua sob o comando de Dorival Júnior. As potencialidades que os atletas convocados exibem individualmente em seus clubes se esvaem quando vestem a camisa verde-amarela. Definitivamente, o treinador ainda não encontrou o time ideal e não deveria insistir, nos próximos compromissos, na escalação sem um centroavante de ofício e abrindo mão de atletas com mais repertório inventivo no meio de campo.

Com o resultado, a seleção brasileira ganha posições na tabela das Eliminatórias para o Mundial. Agora, a equipe liderada por Dorival ocupa a quarta posição, com 10 pontos. Já o Equador cai para a sexta colocação, com oito. Os seis primeiros colocados, ao término das 18 rodadas, garantem vaga direta na Copa, que terá Estados Unidos, México e Canadá como sedes. O sétimo participará de uma repescagem intercontinental.

A seleção brasileira retorna ao gramado na próxima terça-feira, em Assunção. No Estádio Defensores del Chaco, o time nacional mede forças com o Paraguai. A bola rola às 21h30 (de Brasília). Na última Copa América, o Brasil enfrentou os paraguaios e conquistou sua única vitória no torneio: uma goleada por 4 a 1.

Rodrygo fez o gol que definiu a vitória do Brasil sobre o Equador, em Curitiba. Foto: Reprodução.

Futebol modesto tira brilho da seleção no primeiro tempo

Nos primeiros movimentos na capital paranaense, a seleção brasileira conseguiu controlar a posse de bola, mas não teve tantas facilidades para gerar oportunidades de gol. O desenho tático do Equador buscou bloquear a criatividade do meio-campo brasileiro, impondo barreiras na saída de bola pela zaga e obrigando o Brasil a fazer lançamentos e passes longos.

Com o passar do tempo, o Equador conseguiu diminuir o volume de jogo do Brasil. Houve inclusive um pedido de pênalti sobre Enner Valencia, que foi desconsiderado pela arbitragem. Pelo lado da seleção brasileira, Vinícius Júnior chamou a responsabilidade e desenhou os melhores lances pela esquerda. No entanto, o time nacional mostrou os mesmos problemas exibidos na Copa América: muita posse de bola e poucas chances reais de gol.

Uma movimentação diferenciada do Brasil na última linha de ataque ajudou na construção do primeiro gol, aos 30 minutos. A seleção decidiu arriscar com Rodrygo um chute de fora da área, a bola desviou na marcação, enganou o goleiro Galíndez e ainda desviou na trave antes de balançar a rede do Equador. Obra mais da sorte do que do juízo.

Siga o Agenda Capital no Instagram>https://www.instagram.com/agendacapitaloficial

Com Estadão

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here