Por FSB Inteligência
Os últimos dias de 2018 lembram muito pouco o Brasil de um ano atrás.
As expectativas estão elevadas e (positivamente!) apoiam-se na mudança de governo. Já a visão geral sobre o comportamento da economia surfa em uma inédita onda de otimismo.
Até o senso comum formado em torno dos problemas de sempre estão diferentes agora.
Esses e outros elementos conferem à política um trunfo que será aproveitado por Jair Bolsonaro e sua equipe logo nos primeiros dias de janeiro.
São esperados anúncios e medidas de impacto imediato, que devem envolver o Congresso – mesmo em recesso – e o setor produtivo.
No curtíssimo prazo, nem as forças antagônicas mais sólidas devem se impor.
Em especial porque o caldo para críticas e ataques costuma ser formado só depois do Carnaval.
Alerta Internacional
Organismos estrangeiros atualizaram há pouco tempo uma série de previsões sobre 2019 e se preparam para fazer novos ajustes ao longo de janeiro e fevereiro.
Em resumo, o que prevalece é o aumento das preocupações quanto a uma possível desaceleração da economia mundial no próximo ano.
A Organização Mundial do Comércio (OMC) vê riscos associados às guerras comerciais travadas pelos Estados Unidos e teme pelos impactos do Brexit.
Nas projeções da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), as incertezas vão afetar o desempenho da região como um todo.
O Fundo Monetário Internacional (FMI), por sua vez, prevê crescimento americano menor e avisa que isso poderá arrastar parceiros e parte dos concorrentes.
Da Redação com informações da FSB Inteligência