Curiosamente, o ex-presidente Donald Trump, que há anos alertava sobre os riscos do TikTok, agora se posiciona como um possível salvador da plataforma

Por Redação

Na noite de sábado (18), o TikTok ficou oficialmente indisponível nos Estados Unidos, poucas horas antes de uma proibição à plataforma entrar em vigor. Usuários que tentaram acessar o aplicativo se depararam com a mensagem: “Desculpe, o TikTok não está disponível no momento. Uma lei proibindo o TikTok foi promulgada nos EUA”. A medida gerou impacto imediato, especialmente entre influenciadores digitais e pequenas empresas que dependem da rede social como fonte de renda.

A proibição é resultado de uma lei aprovada pelo Congresso no ano passado, com apoio bipartidário, e sancionada pelo presidente Joe Biden. A justificativa dos legisladores é que os laços do TikTok com a empresa chinesa ByteDance representam riscos à segurança nacional, devido ao possível acesso a grandes volumes de dados dos usuários americanos.

Apesar de tentativas judiciais de última hora, a Suprema Corte dos EUAconfirmou a proibição na sexta-feira (17), frustrando as esperanças de uma reversão imediata. A situação deixa o TikTok em um limbo, enquanto a ByteDance recusa propostas de venda para empresas americanas.

Trump como possível mediador

Curiosamente, o ex-presidente Donald Trump, que há anos alertava sobre os riscos do TikTok, agora se posiciona como um possível salvador da plataforma. Nas semanas que antecederam a proibição, o CEO do TikTok, Shou Chew, se encontrou com Trump em Mar-a-Lago, e há especulações de que o ex-presidente pode intervir para reverter a situação.

Trump estaria considerando uma ordem executiva que suspenderia temporariamente a proibição, permitindo mais tempo para que uma solução de longo prazo seja negociada. O próximo passo dependerá do desempenho do novo governo, já que Biden encerra seu mandato sem implementar a lei de forma direta.

Pressão política e possíveis soluções

Mesmo com Trump disposto a negociar, a situação permanece delicada. Senadores republicanos como Josh Hawley e Tom Cotton defendem a proibição, argumentando que o TikTok é um “aplicativo espião comunista” e que a ByteDance teve tempo suficiente para vender o aplicativo.

Enquanto isso, startups como a Perplexity AI, de São Francisco, estão tentando aproveitar a oportunidade. A empresa confirmou ter enviado uma proposta de fusão à ByteDance, mas o desfecho ainda é incerto.

Impactos e perspectivas

O bloqueio do TikTok gerou um impacto significativo nos EUA, afetando influenciadores, criadores de conteúdo e pequenas empresas que usavam a plataforma para impulsionar seus negócios. Muitos esperam que a situação seja resolvida, e analistas preveem que o aplicativo possa voltar a operar no futuro.

Por enquanto, o destino do TikTok depende de uma negociação que envolva interesses políticos, econômicos e de segurança nacional. O que está claro é que a plataforma, que já foi um fenômeno global, agora se encontra no centro de uma disputa geopolítica entre EUA e China.

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Da Redação do Agenda Capital

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