Por Delmo Menezes
O debate sobre o novo modelo de contrato entre o Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), finalmente chega ao fim. Nesta quinta-feira (19), representantes do HUB, da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável pela gestão do hospital, da Universidade de Brasília (UnB) e da SES-DF, formalizam parceria para atendimento a pacientes de média e alta complexidade.
Nesse modelo, o Hospital Universitário de Brasília (HUB) ficará responsável pela região leste do DF, que abrange Paranoá, São Sebastião e Itapoã. A gestão será construída em conjunto com a Secretaria de Saúde, priorizando as necessidades do paciente. Mesmo com uma área definida de atendimento, o HUB também fará cobertura de outros territórios do DF e entorno, de acordo com a demanda e a capacidade do hospital.
O contrato será celebrado nesta quinta-feira (19) às 10h no Salão Nobre do Palácio Buriti, com a presença do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), representantes da Secretaria de Saúde, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), da Fundação Universidade de Brasília (FUB) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB). O valor mensal do contrato será de até R$ 4,1 milhões, de acordo com os procedimentos realizados.
“É um conceito diferenciado, que coloca a importância do hospital na rede assistencial local e na formação profissional”, explica a diretora vice-presidente Executiva da Ebserh, Jeanne Michel. A gestora ressalta a importância do contrato para o custeio da instituição, já que o modelo anterior cobria apenas 30% das despesas do hospital. “Com a garantia da sustentabilidade pelo GDF [Governo do Distrito Federal], a Ebserh oferece a adequação de recursos humanos da instituição como contrapartida”, assegura.
O HUB oferecerá serviços de urgência e emergência, atendimento em clínica médica, pediatria, cirurgia geral e gineco-obstetrícia, além de serviços ambulatoriais.
Da Redação do Agenda Capital
Muito boa iniciativa, mas o Hospital do Paranoa ficará apenas para enfeite?
Por que não gerir recursos para um bom funcionamento do que já existe?