Empresários, médicos, vendedores e um servidor público foram presos ou levados coercitivamente para depor nesta quinta-feira (1/9)

Na manhã desta quinta-feira (01), a Divisão Especial de Repreensão ao Crime Organizado (Deco), desarticulou um esquema criminoso envolvendo cartel formado por empresários do setor, que fornecem material de órtese e prótese a rede pública e privada de saúde.

O Presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal, Conselheiro Renato Rainha, vai conceder entrevista coletiva nesta quinta-feira (01), para tratar sobre o Processo 3848/2015, que investigou a aquisição de órteses e próteses pela Secretaria de Saúde do GDF e encontrou diversos indícios de irregularidades graves.

Veja abaixo o nome dos envolvidos na operação Hyde:

Antônio Márcio Catingueiro Cruz
Foi preso preventivamente. Segundo a polícia, ele atuava no Hospital Home, fazendo contato comercial entre médicos, planos de saúde e fornecedores de órteses e próteses. Seria o responsável por orientar cirurgiões e fornecedores sobre como fraudar auditorias para incluir procedimentos desnecessários.

Cícero Henrique Dantas Neto
Foi alvo de condução coercitiva. De acordo com a policia, ele seria diretor do Hospital Home e recebeu uma ligação de Micael, reclamando de uma empresa não citada na investigação que estaria reduzindo os valores das cotações. O hospital, em nota, negou a participação de seu corpo diretivo em irregularidades e informou que os envolvidos alguma espaços na instituição

Danielle Beserra de Oliveira
A vendedora da TM Medical foi alvo de condução coercitiva. Nas gravações interceptadas pela polícia, ela foi flagrada em uma conversa com Micael dizendo que seria difícil apresentar lacres de equipamentos exigidos pela auditoria do plano de saúde, já que os médicos usaram material diferente do informado em uma cirurgia.

Edson Luiz Mendonça Cabral
Foi preso preventivamente. De acordo com os investigadores, era representante de empresas especializadas em órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs). Auxiliava A TM Medical em fraudes contra planos de saúde e pacientes.

Henry Greidinger Campos
Foi preso temporariamente. Na hora em que o médico foi preso, a polícia encontrou cocaína na casa dele.

Johny Wesley Gonçalves Martins
Foi preso preventivamente. É neurocirurgião e apontado como líder do esquema. Proprietário da TM Medical. Um funcionário e a esposa dele são apontados como os “laranjas” do médico, que abandonou a carreira para administrar o negócio.

Juliano Almeida e Silva
Foi preso temporariamente. O médico, que atende no Hospital Home, é suspeito de fazer parte do esquema de propina

Leandro Pretto Flores
Preso temporariamente, o médico foi flagrado em uma conversa com Micael em que acerta fazer “o mesmo esquema de incluir a bipolar (pinça médica)”.

Marco de Agassis Almeida Vasques
Foi preso preventivamente. Médico legista ligado a Johny Wesley, que teria assumido o consultório e os pacientes do neurocirurgião.

Mariza Aparecida Rezende Martins
Foi presa preventivamente. Mulher de Johny Wesley, aparece em documentos como sócia da TM Medical e atua como vendedora. Em gravações, foi flagrada criticando a “ganância dos médicos”.

Micael Bezerra Alves
Foi preso preventivamente. A polícia informou que ele também é sócio da TM Medical e considerado o articulador operacional do esquema. Fazia contatos frequentes com médicos, hospitais e vendedores. Operava o pagamento de propina a médicos.

Naura Rejane Pinheiro da Silva
Foi presa preventivamente. Nos diálogos monitorados pela polícia, aparecia fazendo contatos entre
funcionários da TM e pacientes.

Rogério Gomes Damasceno
O médico, apontado como um dos líderes do esquema, foi preso temporariamente.

Sammer Oliveira Santos
Foi presa temporariamente. Trabalha na articulação entre Micael e Jhonny e é uma das vendedoras mais atuantes da TM.

Rondinelly Ropsa Ribeiro
Alvo de condução coercitiva. O coordenador de cabeça e pescoço da Secretaria de Saúde, Rondinelly Rosa Ribeiro, segundo a polícia, é dono de clínicas investigadas na operação. De acordo com as investigações, o médico recebia propina para indicação de material e superfaturar na compra dos equipamentos. A investigação apontou que a participação do servidor foi realizada na rede particular de saúde.

Rosangela Silva de Sousa
Vendedora da TM Medical, foi levada coercitivamente para depor.

Wenner Costa Catanhêde
O médico foi preso temporariamente por suspeita de participar do esquema.

Da Redação

2 COMENTÁRIOS

  1. sou paciente dr jhony wesley tive que fazer 2 cirurgias no prazo de 9 dias na colunas sofri muito ainda tenho algumas reclamações pois sinto dores ainda mas agora fica a pergunta sera que não usou um material e cobrou por outro e sera que realmente eu precisava passar por tudo isso quero respostas também

  2. Surpreso com o Dr. Jhony Wesley. Fiz 2 cirurgias de coluna com ele, e na época foi super atencioso e muito prestativo. A qualquer hora estava disponível. No meu caso, as cirurgias foram necessárias sim e hoje estou 100% graças as cirurgias. Uma pena!!

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