Dr. Cid Carvalhaes

Por Dr. Cid Carvalhaes*

Há que ser justo, reverenciando a memória para exaltar o AMOR. 

Em caminhadas pelas ruas de Olinda- PE, deparei com esta inscrição em uma parede. Leva-nos a pensar, e muito. Aparentemente são significados dissonantes. Defini-los é verdadeiro exercício criativo, cujo êxito é nebuloso. 

Entretanto, senti-los torna-se expressão de puro sentimento de real desprendimento. Amar é doar-se, querer bem ao outro, dedicar-lhe atenção, cuidados, afeto, carinho, compreensão, acolhimento. É compreender o incompreensível, perdoar o imperdoável, acolher na rebeldia. Ser justo é procurar sempre alcançar a equidade, parâmetros capazes de dar a cada um aquilo que é seu. Impõe-se afastar egoísmos, imediatismos, posturas concentradoras. 

Ah, memória, de invocação, de repetição, de fixação, da palavra falada, ouvida, escrita, interpretada; auditiva, criativa, de evocação, enfim, complexa complexidade. 

Vamos amar com justiça e equidade, fixando na memória momentos inesquecíveis.

*Dr. Cid Célio Jayme Carvalhaes – Médico neurocirurgião, advogado e escritor. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Presidente do Conselho Deliberativo da SBN, Presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo e Presidente da Federação Nacional dos Médicos. Especialista no Direito Médico e da Saúde e Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Direito da Escola Paulista de Direito. É Colunista do Agenda Capital.

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