Hoje pela manhã, mais de 4 mil servidores da Secretaria de Saúde do DF, se reuniram para uma manifestação e reivindicação do reajuste salarial, concedido pela gestão anterior e que deveria ser pago no mês de setembro pelo Executivo, conforme acordo firmado ano passado com a categoria.

A manifestação começou por volta das 10h, com a presença de todos os sindicatos da categoria, entre eles, o Sindmédico, Sindsaúde, Sindate, Sindprev, Seedf e Sindvacs e Sindireta.  No final da manifestação foi decidido por unanimidade uma paralisação geral no próximo dia 26 de outubro, até que o GDF se manifeste de forma concreta sobre o reajuste da categoria (reposição das perdas inflacionárias).

Segundo a sindicalista Marli Rodrigues, presidente do Sindsaúde, “o governador traz um decreto da mordaça” (ver abaixo) que faz com que o movimento ganhe mais forças. Para Marli, os servidores não vão se calar diante desta situação.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do Distrito Federal (Sindireta), Ibrahim Yusef, os servidores exigem o cumprimento do acordo, que é o pagamento do reajuste.

De acordo com Gutemberg Fialho, presidente do Sindmédico, “pacientes com fraturas expostas estão entrando nos centros cirúrgicos dos hospitais, e saem aleijados sem serem operados”. Gutemberg afirmou que muitos “acabam morrendo nas portas dos hospitais”.

Segundo o vice-presidente do Sindate, Jorge Viana, “o governo tenta nos intimidar com a publicação de um decreto, mais nós não vamos recuar”. Viana convocou ainda a categoria para não fazerem horas-extras, devido o atraso de mais de 6 meses. Para ele, o governo não dialoga com a categoria.

manifestação-saúde.O protesto reuniu servidores de ao menos 17 categorias do funcionalismo.
Por volta das 11h, os manifestantes fecharam as seis faixas do Eixo Monumental, porém logo foi liberada.

Por volta das 17h, o Agenda Capital, recebeu informações de fontes da Secretaria de Saúde, que o pagamento das horas-extras do mês de maio, deverá ser depositado neste fim de semana.

Decreto-saúde

Da Redação do Agenda Capital

2 COMENTÁRIOS

  1. Em primeiro lugar vamos esclarecer; não ainda não estamos reivindicando reajuste salarial e só a incorporação da última parcela da gratificação, que por sinal foi dividida em inúmeras parcelas,é o pagamento da diferença de carga horária para quem faz quarenta horas,é está trabalhando sem receber essa diferença a 1 ano.
    E ai vem esses repórteres mal informados e tendenciosos,é nos chamam de mercenários, é outros adjetivos que cabem mais a eles do que a nós.

  2. A posição do governo atual demonstra claramente o descaso com o serviço público, a falta de compromisso com os servidores públicos e a sua opção pelo serviço privado em consonância com o golpe parlamentar jurídico midiático. É um tremendo mentiroso pois na sua campanha para a eleição do GDF disse claramente que ia valorizar o serviço é os servidores públicos.

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