De acordo com a presidente do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus, “a aprovação pelos deputados refere-se ao repasse mensal feito mensalmente ao Iges-DF, garantindo o recurso utilizado apenas para custeio até setembro de 2022″.
Por Delmo Menezes
Na sessão ordinária desta terça-feira (28) na Câmara Legislativa do DF (CLDF), o projeto de lei nº 2.858/22 – que suplementa os orçamentos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) e do Hospital da Criança de Brasília José de Alencar, foi aprovado em primeiro turno. A oposição defendeu o envio de projetos diferentes, um para cada suplementação. A base do governo, autor da proposta, garantiu, contudo, a aprovação do texto enviado pelo Executivo. O PL ainda precisa ser votado em segundo turno antes de ir à sanção do governador.
O PL abre créditos suplementares ao Orçamento no valor de R$ 352,5 milhões, dos quais cerca de R$ 311 mi estão destinados ao Iges-DF e R$ 40 mi para o Hospital da Criança. Os recursos resultam de verbas da Seguridade e do cancelamento de projetos na educação e para aquisição de medicamentos.
Deputados da oposição criticaram o PL enviado pelo governo. “O governo sabe que aqui tem uma discussão muito grande sobre o Iges-DF, mas também sabe que aplaudimos o Hospital da Criança; aí envia um projeto amarrando os dois. Eu diria que fez uma malandragem”, disse o deputado Chico Vigilante (PT).
A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, e a diretora-presidente do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus, estiveram na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) acompanhando a votação dos parlamentares para viabilizar a aprovação do crédito de R$ 311 milhões a ser destinado ao Instituto pela Secretaria de Saúde.
De acordo com a presidente do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus, “a aprovação pelos deputados refere-se ao repasse mensal feito mensalmente ao Iges-DF, garantindo o recurso utilizado apenas para custeio até setembro de 2022, que possibilitará à Secretaria honrar os compromissos contratuais firmados com o Instituto para a gestão do Hospital de Base, do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das 13 UPAs”, disse.
Segundo o deputado Agaciel Maia (PL), relator do projeto na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF), afirmou que a suplementação de recursos para o Iges-DF já estava prevista, considerando o montante repassado no ano passado. “Esse dinheiro é necessário. Vamos fechar o Hospital de Base, o de Santa Maria e as UPA’s administradas pelo Instituto? É desgastante para mim fazer essa defesa. Essa suplementação já era prevista”, afirmou.
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Da Redação do Agenda Capital
